08 de novembro | 2020

Candidatos responderam 6 perguntas de jornalistas e uma do presidente da OAB

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PRIMEIRA PARTE!
Respostas foram cronometradas com candidatos
levando três minutos para se expressar.
Miguel Daud, diretor da Espaço Livre;
Mariah Arantes, da Voz Olimpiense; 
Andressa Maieiros, da Gazeta de Olímpia;
Leonardo Concon do Diário de Olímpia;
Julião Pitbull, do Olímpia 24 Horas, ausente
por motivo de viagem, teve pergunta
feita pelo mediador; e o presidente da
subseção da OAB, Edson Neves,
fizeram perguntas aos candidatos.


ASSISTA AO VÍDEO EM QUE OS CANDIDATOS RESPONDEM
PERGUNTAS DOS JORNALISTAS E DO PRESIDENTE DA OAB


 

Na primeira parte do Debate – Eleições 2020 – Fortalecendo a Democracia – os três candidatos presentes, Fer­nan­do Cunha, PSD; Wil­lian Zano­l­li, PT; e Gus­tavo Pimenta, do PSDB, responderam, cada um, duas perguntas que foram feitas por cinco representantes dos veículos do consórcio de imprensa e uma do presidente da subseção da OAB local.

Miguel Daud, diretor da Espaço Livre; Mariah Arantes, da Voz Olimpiense;  Andressa Maieiros, da Gazeta de Olím­pia; Leonardo Concon do Diário de Olímpia; Julião Pitbull, do Olímpia 24 Horas, ausente por motivo de viagem, teve pergunta feita pelo mediador; e o presidente da subseção da OAB, Edson Neves, fizeram perguntas aos candidatos.

O debate que começou por volta das 20 horas e terminou por volta de 22h30, foi transmitido pelas emissoras de rádio, Cidade FM e Espaço Livre, teve como primeira parte do debate propriamente dito, as perguntas dos jornalistas e do presidente da OAB. Antes, porém, foi lido uma Nota de Esclarecimento enviada pelo candidato ausente, Flávio Olmos e foi dado dois minutos de direito de resposta à nota, aos candidatos e aos jornalistas citados.

RÁDIO ESPAÇO LIVRE

FEZ A PRIMEIRA

PERGUNTA PARA

ZANOLLI

O primeiro a questionar os candidatos foi Miguel Daud, diretor da rádio Espaço Livre, a Willian Zanolli, previamente sorteado. Ele questionou: “Qual a proposta do seu plano de governo que considera a mais importante e urgente para o município de Olímpia?

Willian: Considero mais urgente cuidar da recuperação dos empregos neste período de pós-pandemia que vai refletir na economia local principalmente porque vivemos u­ma economia lastreada no turismo e não houve uma grande preocupação para discutir a vocação da cidade e outros setores. Então vamos ter que primeiramente socorrer o comércio e a agricultura que também geram empregos, buscando subsídios e créditos baratos para os comerciantes e para agricultura e trazer propostas, por exemplo, do Governo Federal para implantar projetos para incentivar agricultura e comércio, porque em razão do turismo o aluguel na cidade de Olímpia ficou muito alto e têm comerciantes que não estão aguentando pagar sequer o aluguel.

— O próximo administrador vai ter uma queda brutal de arrecadação em Olímpia e se não tiver uma resposta criativa e imediata para socorrer comerciantes e agricultura a situação vai ficar difícil. Buscaremos a maioria das soluções discutindo diretamente com a sociedade e com aqueles que estão no comércio, aqueles que estão na agricultura e no próprio setor de turismo para ver como nós podemos alavancar a nossa economia no futuro pós pandemia

VOZ OLIMPIENSE A

SEGUNDA QUESTÃO

COLOCADA PARA

GUSTAVO PIMENTA

A segunda a formular pergunta aos candidatos foi Mari­ah Arantes, representando o site Voz Olimpiense. Ela questionou o candidato Gustavo Pi­menta. Antes de ser elevada a Estância turística Olím­pia é a capital nacional do folclore. Existe algum projeto pa­ra o nosso folclore que pretende implantar em sua gestão. A projeção conquistada divulgando e formando es­sa riqueza cultural, utilizando o recinto que grande parte do ano fi­ca sem atividades, trazer, por exemplo, para Olím­pia um cur­so superior de formação folclórica seria muito interessante. Já pensou nisso?

Gustavo: Em relação ao Festival de Folclore, nós tínhamos o Festival Internacional do Folclore e isso foi sendo descuidado, deixado de lado pela a­tual administração. Vamos sim montar esse projeto para trazer uma faculdade de folclore de Olímpia. Quanto ao recinto do folclore ele tem ali uma estrutura que deve ser melhor utilizada. Então o nosso plano de governo é trazer quem entenda realmente de folclore e quem goste realmente de folclore para motivar esses festivais e resgatar o folclore internacional.

ANDRESSA MAIEIROS

PARA FERNANDO

CUNHA

A terceira representante do consórcio de imprensa foi Andressa Maieiros, da Gazeta de Olímpia. Ela perguntou ao candidato Fernando Cunha: Investir em segurança pública é dever e obrigação do Governo do Estado, por que o candidato a prefeito deve se preocupar com isso?

Fernando Cunha: Eu vou perder 30 segundos para esclarecer o seguinte: o festival internacional de folclore aconteceu e foi muito rico. Aconteceu em dois anos e esse ano não teve por causa da covid.

— Sobre a segurança o meu entendimento levou a concluir pela implantação de um sistema de câmera de vi­deomonitoramento. Nós temos uma cidade hoje vigiada auxiliando a polícia militar que é muito bem treinada, mas tem um efetivo pequeno. O governo do estado não investe mais o necessário para o crescimento de Olímpia. A vigilância que se faz hoje ajuda muito as polícias militar e civil.

— E a guarda municipal também será importante. São 50 guardas que concursei que nós vamos chamar. Não estão na rua porque eles precisam ser treinados e por causa da covid-19 tivemos que interromper o projeto. Nós temos cerca 40 policiais militares e com a guarda civil municipal articulada as outras devemos atender as necessidades.

LEONARDO CONCON

PARA WILLIAN

ZANOLLI

O quarto representante do consórcio de imprensa foi o jornalista Leonardo Concon do Diário de Olímpia que fez seu questionamento ao candidato Willian Zanolli. “O Diário de Olímpia publicou um estudo da fundação Seade que ha­verá um salto na próxima década da população da terceira idade que deverá ser a maioria em 2050. E para isso a gente tem que ter políticas públicas e todo um aparato, uma cidade preparada não só para crianças, mas também para terceira idade. Dentro do seu programa de governo o que você destaca para terceira idade.

Willian Zanolli: Eu que sou da terceira idade e tenho intenção de fazer o melhor possível. A primeira grande questão que se debate no Brasil é o isolamento em que se coloca a terceira idade em uma situação de discriminação, de preconceito e até de rejeição. Uma das medidas é inseri-la nesse mundo tecnológico, pois muitos têm dificuldade para assimilar as questões de tec­nologia.

— Outra questão é exclusão. Muitas pessoas ainda produtivas são excluídas do mercado de trabalho. Com a inserção no mundo tecnoló­gico elas poderão até dar continuidade a um trabalho saudável e que possa trazer algum rendimento para elas. Além disso, é claro, é preciso se preocupar com a Saúde e o Lazer. O poder público ele tem que enxergar o idoso co­mo ser humano produtivo e atuante e para isso toda a cidade tem que ser repensada no sentido de permitir a mobilidade daqueles que têm dificuldades senão eles vão ficar dentro de casa isolados, abandonados ou relegados ao esquecimento.

— Na verdade, o idoso precisa de uma vida produtiva. Estar, como eu, escrevendo, fazendo poesia, pintando quadro, ou então transmitindo a gama de conhecimento que adquiriu. Pois geralmente os idosos são verdadeiros professores, instrumentalizados para falar sobre tudo.

MEDIADOR FEZ

PERGUNTA DE JULIÃO

PITBULL PARA

FERNANDO CUNHA

O jornalista Julião Pitbull, do Olímpia 24 Horas, não esteve presente por motivo de viagem, mas deixou sua pergunta em envelope lacrado. No sorteio, sua pergunta foi feita então, através do mediador ao candidato Cunha. Além do que já foi feito no setor de abastecimento de água o que mais o senhor pretende fazer, por exemplo, nos distritos?

Fernando Cunha: Iniciei a administração com Olímpia dependendo quase metade da sua água, dos Olhos D’á­gua, e 70 Poços rasos de 200 metros e com risco de racionamento todos os anos. Hoje existem grandes poços profundos com água mineral com ph altíssimo que é muito importante para a saúde das pessoas, dobramos a pro­dução de água na sede do município com água do Aquífero Guarani.

— Com a construção de reservatórios resolvemos o problema de água. Agora precisamos resolver problemas com os canos antigos, ou seja com a distribuição que no Santa Fé, por exemplo, onde muitos canos se romperam e entrou terra e sujou a água por alguns dias, mas nós reparamos. O próximo passo é reformar as redes de distribuição da nossa cidade.

— Em Ribeiro iremos inaugurar um reservatório elevado e um novo poço junto ao CDHU, ao lado das casas que nós estamos terminando e com isso interligar ao sistema de Ribeiro dos Santos/Bagua­çu. Tudo isso será automati­zado para quando tiver alguma falha de alguma bomba tudo seja monitorado via in­ternet.

PRESIDENTE DA OAB

ENCERROU PRIMEIRA

PARTE COM PERGUN

TA PARA GUSTAVO

PIMENTA

O último a fazer pergunta a candidato foi o presidente da subseção da OAB, Edson Neves que, por sorteio, fez sua pergunta ao candidato Gusta­vo Pimenta.
“Nossa cidade tem vocação turística, mas não podemos esquecer do Comércio e da indústria. Em seu projeto de governo qual seria a política pública a ser realizada para o comércio local e para as indústrias de nossa cidade?

Gustavo Pimenta: Quero primeiro cumprimentar meu amigo Neves pela cessão do espaço aqui da OAB. Você tem razão. O comércio da cidade foi esquecido pelo atual prefeito. Não sou contra o turismo, mas acho que o que se investe no turismo poderia também se investir na cidade de Olímpia. E esse meu propósito. Nas reuniões que tenho participado, nos debates com os eleitores, sentimos que temos um turismo pujante e uma cidade enfraquecida.

— Precisamos sentar com os comerciantes e determinar os interesses dos dois lados. Pois existem aqueles que atendem o olimpiense e os que co­mercializam seus produtos pa­ra os turistas. Nós sabemos que o negócio do atual prefeito é o turismo e o resto pode ter enfraquecido. Então achamos necessário esse olhar de gestor para esses comerciantes que não atuam para o turismo e para as indústrias.

— Hoje estes dois setores estão um pouco descartados. Precisamos ter a mesma ênfase que se destaca no turismo na nossa cidade pa­ra estes setores senão vai a­cabar criando um revanchis­mo um cabo de guerra entre a Estância turística e a própria cidade de Olímpia.

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