As ocorrências policiais envolvendo o tráfico de entorpecentes em Olímpia cresceram aproximadamente 353% no município de Olímpia, quando comparados os dados relativos ao ano de 2008, com os números divulgados nesta semana, pela Secretaria de Estado da Segurança Pública de São Paulo, referentes aos registros feitos no período entre janeiro e agosto de 2011.

Em 2008, segundo um levantamento realizado pela reportagem nos arquivos desta Folha da Região, foram 13 ocorrências, contra o total de 59 nos primeiros oito meses deste ano. Em 2011, segundo o levantamento demonstrado no site do órgão, foi registrada uma ocorrência do gênero a cada quatro dias, ou seja, quase oito casos por mês.

Porém, se os números de 2011 são oficiais, por outro lado, vale ressaltar que o valor relativo a 2008 pode não ser preciso, uma vez que representa apenas os casos que foram noticiados pelo jornal. Mas a partir de 2008, o levantamento mostra um crescimento importante, da ordem de pelo menos 50% de registros a mais em cada ano.

Um exemplo disso é o fato de que no ano de 2007 o jornal noticiou oito ocorrências do gênero, o que representa um crescimento da ordem de 62%, índice que considerado para os demais anos, confirma a probabilidade avaliada pela reportagem, chegando pelo menos próximo dos 59 registros de 2011.

Em razão disso pode dizer que, a partir de 2006 quando foram noticiados apenas dois casos, passando por 2007 com oito ocorrências, 2008 com 13, 2009 teve pelo menos em torno de 20 casos e, em 2010 pode ter chegado ao registro de 35 ocorrências.

Importante também destacar que apenas a partir de janeiro deste ano a Secretaria da Segurança Pública passou a divulgar informações sobre o tráfico de entorpecentes de cada uma das cidades paulistas.

NÚMEROS MENSAIS

Juntos, os meses de fevereiro, maio e agosto de 2011 foram os responsáveis por praticamente a metade dos casos registrados. Foram 10 ocorrências em cada período totalizando 30 delas contra o total de 59 em oito meses. Mas do total de ocorrências do período, 12 delas foram registradas pelo extinto 1.º Distrito Policial (DP), que funcionou até o final do primeiro trimestre deste ano.

O levantamento mostra o mês de março com um total um pouco abaixo. Segundo os números oficiais, foram registradas oito ocorrências do gênero durante o período. Abril vem logo a seguir com sete; junho e julho com seis casos cada; e janeiro, o mês mais tranquilo, com apenas duas ocorrências.