O
circuito, que virá a Olímpia dentro de um convênio entre a
Secretaria de Cultura, Esportes, Turismo e Lazer e o SESC-SP. O
evento percorrerá 88 cidades ainda em 2010, mostrando mais de 200
artistas e outros 200 profissionais.

Em cena, a
diversidade das linguagens das artes que será contemplada com
atividades nas áreas de artemídia, artes visuais, circo, danças,
literatura, música e teatro. Como palco, as praças das cidades.

Representantes
ativos da urbanidade, esses espaços públicos, de grande circulação,
foram escolhidos justamente para exercerem uma alteração no
cotidiano das populações, chamando atenção à arte e seus
símbolos. O movimento é uma realização do SESC São Paulo

Artes
Visuais
Cidade
Invertida – das 14 às 18 horas

Grupo de
fotógrafos, educadores e artistas a bordo de um trailer, que opera
ao mesmo tempo como um laboratório fotográfico e como uma câmera
obscura, promoverá saídas com câmeras pinhole (máquina
fotográfica artesanal, sem lentes, em que a imagem é captada
diretamente no papel fotográfico) para fotografias em preto e
branco. O objetivo é aproximar o público dos processos tradicionais
que remetem aos primórdios da fotografia analógica relacionando
estes conhecimentos com a produção de imagens contemporâneas. Com
Ricardo Hantzschel, Edison Angeloni, Elizabeth Lee e Gustavo
Falqueiro.

Jogo
Acervo SESC de Arte Brasileira – das 17 às 21 horas

Com o
objetivo de aproximar o universo artístico por meio do contato com
obras de arte, uma brincadeira de cartas com imagens impressas de
algumas obras do acervo do SESC propõe indagações e reflexões
educativas relacionadas com os trabalhos artísticos apresentados.

Circo
Rubra
Pocket Show – às 16 horas

Intervenção
musical apresentada pela palhaça Rubra e sua minúscula banda.
Peripécias, palhaçadas, versos e muita música utilizando a
linguagem interativa do improviso. As músicas do repertório
misturam marchinhas de carnaval, maracatu e sambinhas com bases
eletrônicas. Lu Lopes é integrante do grupo Doutores da Alegria,
escritora de livros e compositora de músicas para crianças.

Teatro
O Comecim
das Coisas – às 17 horas

O
espetáculo traz a história da criação do mundo e a relação
entre Deus e o homem, representada por quatro contadores de
histórias. Inspirada no livro Gênesis e na cultura popular
regional, a peça reconta o mito universal utilizando elementos do
folclore. Com isso a peça aborda temas essenciais, comum à condição
humana em qualquer lugar do tempo e do espaço. Com La Cascata Cia.
Cômica, de São Paulo.

Dança
Meio Fio –
às 19h45

A partir
de jogos de movimentos e improvisação, o espetáculo dialoga com o
espaço urbano e usa a dança como possibilidade de questionamentos
sociais. Nesse sentido, o palco para as criações dos bailarinos é
à borda das calçadas, espaço de convivência para crianças e
jovens e também local de grande violência nas cidades. Parte da
obra é inspirada na Chacina da Candelária, ocorrida em 23 de julho
de 1993. A trilha é composta por músicas de Dina Di/DJ KL Jay,
Racionais MCs, O Rappa e Chopin. Com Membros Cia. de Dança, do Rio
de Janeiro.

Literatura
Repórter
Abelha – Durante todo dia

Com a
missão de descobrir quais são as referências literárias dos
moradores da cidade por onde passa, um vídeo-repórter faz rápidas
entrevistas sobre o que as pessoas estão lendo no momento, quais são
seus poetas e escritores preferidos. Ao final do dia, o material é
editado e apresentado no telão do palco promovendo um encontro das
respostas registradas com o público. Coordenação: Aldo Quiroga.
Com Daniela Laso.

Rebelião
na Zona Fantasma – Às 18h35
O poeta
apresenta o repertório do CD “Rebelião na Zona Fantasma”, em
que realiza uma surpreendente fusão de poesia e música, na qual a
palavra se reveste de entonações, ritmos, divisões e prosódias
inusitadas, em estruturas de blues, baladas, jazz e rock’n roll.
Ademir Assunção nasceu em 1961, em Araraquara. É poeta,
ficcionista e letrista de música. Tem parcerias gravadas com Itamar
Assumpção, Edvaldo Santana e Madan. Acompanhamento dos músicos
Marcelo Watanabe (violão e guitarra) e Caio Neves (contrabaixo). Com
Ademir Assunção (SP)

Artemídia
Cotidiano
– às 20h15

Neste
desempenho audiovisual, o grupo manipula imagens, sons e objetos do
cotidiano. Sem utilizar material pré-gravado, todo o material é
executado pelos artistas durante a apresentação. Mesa De Luz foi
criado em 2008 e é composto pelos artistas plásticos brasilienses
Hieronimus do Vale, Marta Mencarini e Tomás Seferin.

Com Grupo
Mesa de Luz, do Distrito Federal.

Música
“Baile
do Simonal” – às 20h30

Homenagem
a Wilson Simonal com Max de Castro e Simoninha. No repertório,
composições célebres gravadas por Simonal nas décadas de 60 e 70,
como “Sá Marina”, “Zazueira”, “País Tropical”, “Tributo
a Martin Luther King” e outras. Simoninha é produtor, músico e
cantor. Max de Castro é cantor, compositor, multiinstrumentista,
produtor e arranjador