No entanto, esse custo ainda não está sendo repassado às bombas de abastecimento. “Evidente que há uma despesa maior, mas não repassei para o consumidor. Não vejo motivo para repassar. Tive um gasto maior, mas não chega a preocupar, porque há um prazo determinado de cerca de 60 dias, dá para absorver”, explica o proprietário do Posto Cergal, José Roberto Galvão.

Galvão, que tem seu próprio veículo para transportar os produtos que vende, conta que chega a gastar cerca de R$ 50 a mais por dia por causa do desvio. “Estou indo por Uchoa e até agora está indo muito bem”, comentou.

No entanto, o excesso de chuvas que está sendo registrado, acima do normal para a época do ano, pode se transformar num compli­cador. “Pode até ser que comece a danificar a estrada e venha a prejudicar um po­u­co o transporte”, diz.

O proprietário do Posto Ipi­ran­­ga, José Otávio Recco, por seu lado, diz que o transportador, embora pouco, está cobrando mais caro pelo frete. “Quando fechou (estrada) já no outro dia o frete subiu 0,008 centavo de real por litro”, informou.

Porém, conta que está absorvendo e ainda não repassou esse custo maior a seus clientes: “Vamos esperar, mas logo vamos ter que repassar”. De acordo com ele, talvez na próxima semana ele tenha que aumentar pelo menos um centavo de real no preço da bomba.

No Posto Califórnia, o gerente João Roberto Lopes da Silva, relata que até o momento em que falava à reportagem, seu transportador ainda não havia manifestado a respeito. “A transportadora é por conta da Petrobrás e até agora não foi comentado nada sobre aumento, mas se tiver algum aumento o posto vai absorver integralmente e não repassará nada aos consumidores”, explicou.