25 de dezembro | 2010

Confirmados mais de R$ 13 milhões para captar a água do Cachoeirinha

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O prefeito Eugênio José Zuliani, Geninho, confirmou no início da tarde desta quinta-feira, dia 23, que estão liberados R$ 13,33 milhões, dinheiro que virá do Orçamento Geral da União (OGU), para a captação de água do rio Cachoeirinha, na região leste do município de Olímpia.


Segundo foi publicado na edição do dia 23 de dezembro, do Diário Oficial da União (DOU), o recurso será investido em abastecimento de água e ampliação do serviço de abastecimento, como captação, conclusão da ETA (Estação de Tratamento de Água), localizada ao lado do Jardim Cecap, adutora, rede de distribuição, estação elevatória e reservatórios.

A publicação divulga o resultado da seleção de cartas-consultas para acesso a recursos de programas/ações sob a gestão do Ministério das Cidades, inseridos na segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC 2, a municípios do grupo 2.

De acordo com o prefeito, a liberação se deve ao projeto bem elaborado pelo Departamento de Água e Esgoto do Município de Olímpia (DAEMO), e ao apoio que recebeu dos deputados Devanir Ribeiro e Paulo Teixeira, ambos do PT (Partido dos Trabalhadores).

“Nunca veio recurso dessa altura na história de Olímpia. Vamos buscar água no Cachoeirinha, seis quilômetros de adutora, seis quilômetros de rede de distribuição, terminar a ETA, fazer uma nova ETA ao lado. Na história de Olímpia nunca teve uma obra dessa”, comemorou.

Tudo começou depois de estudos técnicos que apontaram a viabilidade da utilização das estruturas já construídas, da obra de implantação da nova Estação de Tratamento de  Água (ETA), iniciada ainda na administração do ex-prefeito José Carlos Moreira.

A obra, que está em terreno que pertencia à família David de Oliveira, mais precisamente onde funcionava o CREDO (Clube Recreativo dos Empregados do David de Oliveira), foi iniciada e teve andamento em sua primeira fase, entre os nos de 1993 e 1996.

Histórico da Nova ETA
A ETA, que se encontra com sua construção paralisada, conforme foi divulgado no início do ano de 1997, por esta Folha, teria absorvido recursos superiores a quatrocentos mil reais, recebidos a fundo perdido do governo federal e representa apenas 5% do projeto anunciado.

No início de fevereiro de 1997, a construção da ETA, que já era objeto de inquérito policial, que se transformou em ação civil pública, face a denúncias de que teriam ocorrido irregularidades na sua construção, era considerada um ‘elefante branco’ pelo engenheiro Carlos Eduardo de Almeida Meyer, especializado em hidráulica, que defendia estudos para aumentar a captação de águas através da perfuração de poços.

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