30 de janeiro | 2011

Dengue reaparece no verão já com quatro casos sendo um local

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Poucos dias depois de começar a chover, a dengue, doença transmitida pelo mosquito aedes aegypti, adulto e contaminado, já reapareceu em Olímpia. O pior é que, ao contrário de antes, os registros começaram com um caso local. De acordo com a coordenadora de Vigilância e Saúde, da Secretaria de Saúde local, Marli Manzatto dos Santos Belluci, o primeiro caso notificado neste verão foi contraído na própria cidade.

O caso está sendo considerado autóctone porque o homem infetado não teria deixado a cidade. “Então, provavelmente ele adquiriu em Olímpia. Não tivemos casos importados e já viemos com um caso adquirido dentro do município mesmo”, disse a coordenadora, até admitindo ter escapado algum caso sem notificação em 2010.

“Porque a pessoa pode ter a dengue subclínica, ou seja, não tem sintomas ou se não tem um febre leve e pouca dor de cabeça por um ou dois dias, nada importante perto da sintomatologia da dengue considerado mais tradicional e sofrível para as pessoas. Mas ocorre que esse mosquito contaminado está ali e transmite ao picar uma pessoa”, explica.

Por isso a nebulização na área central da cidade. Segundo ela, porque no caso positivo da doença ocorre o bloqueio não só mecânico, mas também o bloqueio com o inseticida. “Nebulizamos o centro e também o local onde esse paciente percorreu, onde trabalha e tudo mais”. informou.

Esse caso, segundo ela foi notificado ainda em dezembro de 2010 e por isso consta no levantamento de casos ainda do ano passado, quando foram notificados 308 casos autóctones, considerando já o notificado em dezembro passado, e 46 importados. Porém, em janeiro já forma contabilizados seis casos suspeitos aguardando resultado de exames.

CRIADOUROS
A coordenadora lamenta que mal começou a chover e a cidade está infestada novamente pelo mosquito. “Por causa, vamos dizer assim, do poder público, mas principalmente de cada um de nós cidadãos”, reclama.

Ela explica que durante o bloqueio de criadouros foram encontradas muitas larvas “e a população reclamando de pernilongos, que é aquele que fica durante o dia, que é o aedes mesmo. E em lugares onde estamos cansados de avisar que tem possibilidades de ter o criadouro. Bebedouros de animais, piscinas na cidade que as pessoas realmente não cuidam”.

Os criadouros, segundo ocorrem mesmo em pequenos reservatórios. “Em folhinhas de erva que dobram e fica um pequeno depósito. Eles (aedes) estão lá, estão se adaptando e a gente que não está conseguindo se adaptar a eles e eliminá-los. Não conseguimos nos adaptar em relação à limpeza que tem que fazer realmente. Não é só a casa limpinha, mas sim livre dos criadouros.

Nessa época as calhas entupidas, as lajes que formam poças de água, o ciclo é rápido e a possibilidade de sair novos mosquitos alados é muito grande”, finaliza.

CASOS EM JANEIRO
No entanto, em janeiro já foram 34 notificações, sendo que em três delas os resultados foram positivos. Mas desta feita se trata de casos considerados importados.

De acordo o que a secretária de Saúde, Sílvia Elizabeth Forti Storti informou no início da tarde desta sexta-feira, dia 28, os novos casos estão distribuídos pelo Jardim Campo Belo, que a pessoas contraiu em Palmas, Tocantins; Jardim Primavera,  caso em que a doença foi contraída em Gurupi, Tocantins; e Jardim Antônio José Trindade, Cohab I, este contraído em Ituverava, Estado de São Paulo.

Por outro lado, além dos três casos positivos,  a Secretaria Municipal já recebeu 12 resultados negativos  e ainda está aguardando resultados de 19 notificações.

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