29 de abril | 2007

Depois de seis anos desfile volta para Aurora Forti Neves

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Coincidentemente ou não, depois que a folclorista professora Maria Aparecida de Araújo Manzolli, "Professora Cidinha Manzolli", deixou o cargo de coordenadora dos festivais, que ocupou pelo período de seis anos, o desfile de encerramento do 43.º Festival do Folclore (Fefol) voltará a ser realizado na avenida Aurora Forti Neves. O horário, que também foi transferido para a parte da tarde há seis anos, também foi alterado e, da forma como acontecia até 2000, está previsto para começar às oito horas do dia 12, último dia do evento.

De acordo com a coordenadora geral do evento, Rosali Gobato Ducatti, o desfile que o professor José Sant’anna classificava como a apoteose do festival já está estruturado pelo IBCP (Instituto Brasileiro de Cultura Popular) e o retorno à marginal se deve ao resultado de uma pesquisa: "Desde que a pesquisa foi feita, desde que a população pediu isso, o IBCP já começou a estruturar".

A medida, de acordo com o portal da prefeitura, foi tomada pelo IBCP, responsável pela organização, a partir de uma pesquisa junto à população e aos grupos participantes. Outra alteração é que o desfile está sendo organizado por estados e regiões para facilitar a identificação dos folguedos. "O que nós estamos querendo fazer é uma aglutinação por estado, para que os assistentes (público) percebam os grupos e a qual estado estão representando", explicou Vivaldo Mendes, diretor do IBCP. Mendes avalia que muitas vezes, mesmo com os grupos sendo anunciados pelo locutor oficial do evento e até mesmo carregarem suas bandeiras ou faixas, ficava difícil para o público em geral identificar a apresentação que estava passando ou mesmo se apresentando no momento.

A opção é por uma forma que desfilem intercalados com uma bandeira ou alguma coisa que os identifique: "Vi depender de número de grupos. Vamos estudar se vamos fazer na seqüência, parafolclórico, grupo folclórico ou todos juntos para ter aquela união".

O motivo da volta do desfile para a avenida Aurora Forti Neves, explica Vivaldo, além da própria vontade popular que perceberam, envolve a situação ruim que os grupos enfrentavam enquanto faziam a concentração .

"Tinha outro problema! Fazer 4 horas da tarde, geralmente os grupos quando terminavam o almoço iam se concentrar lá e ficavam no sol quente e problemas de água; utilizando os sanitários ali próximos criando até um transtorno, porque eles ficavam na expectativa aguardando o horário. Também muitos queriam ir embora mais cedo para não chegarem muito tarde em casa, daí tudo isso motivou a voltar para o horário da manhã", comentou.

 

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