02 de agosto | 2010

Efeitos são ardência dos olhos e irritação da pele

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De acordo com a dermatologista Nely Spegiorim Rímoli(foto), a saturação de ozônio no ar, que está em vias de ocorrer em algumas cidades da região, inclusive Olímpia, segundo indica o escritório de São José do Rio Preto, da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), tende a provocar a diminuição da resistência e o surgimento de doenças de pele.

“No caso da nossa região, o que está acontecendo é um aumento de poluentes, dentre eles o ozônio, que tem efeitos nocivos, primeiro sobre as plantas, segundo na pele diminuindo a resistência para aparecimento de doenças. Ele pode diminuir a imunidade da pele”, observou.

Uma situação que pode fazer aparecer viroses ou doenças infecciosas na pele, além da irritabilidade que é a presença de ardor nos olhos e coceiras. “Isso junto como a falta de umidade, aumenta o ressecamento na pele e a pele fica mais sensível ao aparecimento de infecções”, explicou.

No entanto, ela não vê relação com os casos de câncer de pele. “Essa parte da contaminação de ozônio na troposfera, não tem descrição se vai aumentar ou diminuiu a incidência de cânceres de pele”.

Nely Rímoli explica que há duas situações completamente diferentes: “O ozônio da estratosfera funciona protegendo e, esse que há saturação, está junto com outros gases também e isso é muito prejudicial. É como uma poluição. Essa poluição facilita o aparecimento de doenças infecciosas e irritações na pele, mas não com relação ao câncer de pele”.

Além da irritação, pode, também, ocorrer o ressecamento da pele: “Esse ressecamento pode levar a pruridos e o aparecimento até de lesões pré-cancerigenas, principalmente nessa época do ano, onde a gente tem a umidade baixa”.

Porém, alerta que é preciso continuar prevenindo contra os raios solares. “Isso não quer dizer que a gente não deva continuar fazendo a proteção solar, principalmente na nossa região, onde as pessoas têm o clube e freqüentam o dia todo, então, tem que haver uma proteção solar, independente de ter ou não uma proteção da camada de ozônio”, orienta.
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