A cada dia que passa mais no­vi­dades negativas acabam surgindo, tornando cada vez mais irre­le­van­tes as obras suntuosas não di­re­­cionadas ao próprio contribuinte como a nova sede da Daemo Am­biental, sucessora do Departamento de Água e Esgoto do Município de Olímpia (DAEMO) e até a no­va sede da Prefeitura Municipal de Olímpia, que abriga apenas o primeiro escalão do governo, inclusive o gabinete do prefeito.

A novidade ruim desta semana foi divulgada durante a sessão ordinária realizada na Câmara Municipal na noite da segunda-feira, dia 25, quando o professor Mar­co­zalém Calsavara Gomes, ao ocupar a “Tribuna Livre”, tornou público que escolas da rede municipal de ensino ainda usam os chamados “mimeógrafos”, equipamento que era bastante usado antigamente para copiar material para aplicar em salas de aula.

Depois de comentar uma situação vivida por um professor de uma creche da cidade, acusado de ter abusado de uma criança de dois anos, Marcozalém Calsavara Gomes aproveitou e em nome da categoria reclamou também da remuneração que os professores recebem, principalmente em comparação à de vários cargos comis­sio­­nados, para os quais é necessário apenas o ensino médio, inclusive incompleto.

E que nas escolas ainda se usa o jurássico mimeógrafo ao invés de xerocópias, e faltam equipamentos, como ventiladores e até cadernos.

Entre as reclamações, uma das que foi apresentada pelo professor efetivo da Escola Municipal de Educação Básica “Professora Ze­nai­de Rugai Fonseca”, é a de que as escolas municipais ainda usam mimeógrafos ao invés das máquinas copiadoras mais modernas. Também segundo ele, faltam equi­pamentos básicos nas salas de aula, como ventiladores e até cadernos.

“Fiquei surpreso de ver que vo­cês (vereadores) possuírem um telão ultramoderno aqui, enquanto nós não temos sequer um pro­­­jetor para nossas aulas”,  afir­mou ao comparar a situação de uma escola com o que se deparou de modernidade na Câmara Municipal.