10 de fevereiro | 2008

Experiência garante sucesso da bateria da Vem Comigo

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 A experiência da maior parte dos componentes e o próprio entrosamento com o mestre, garantem o sucesso da bateria da Escola de Samba Vem Comigo, que também representa uma das comunidades da zona norte da cidade.

Pelo menos é isto que se pode depreender da avaliação de Gerson das Graças Duarte Dias, "Mestre Soró", responsável pela organização de uma das duas baterias mais comentadas por grande parte do público presente aos desfiles.

Depois de encerrado o desfile da terça-feira, Soró comemorou até o resultado obtido no desfile do domingo, que não teve os mesmos problemas que aconteceram no carnaval de 2007. "Acho que conseguimos afastar aquele ‘domingo negro’ (sic) do ano passado", asseverou.

Mesmo com tempo menor de trabalho, o mestre de bateria comemora o melhor resultado obtido durante o período de ensaios: "O pessoal entendeu a nossa filosofia de trabalho e isso é muito importante, não só para a nossa escola de samba, mas também para os desfiles das escolas de samba da cidade e, ainda para o público em geral. A gente trabalha em cima disso".

Neste ano a escola resolveu homenagear as escolas que deixaram de existir ao longo dos carnavais da cidade. Reconhecendo que se trata de um trabalho árduo a manutenção das agremiações carnavalescas, o mestre de bateria ressalta a importância que cada uma delas teve na história do carnaval de Olímpia.

"Não podíamos deixar de homenagear algumas escolas de samba que deixaram seus nomes na história de Olímpia e, principalmente, a Galo Azul que é do coração, Gato Preto, Samba Lu, Pena de Ouro, Unidos da Cohab, uma grande escola, que desfilei por vários anos (tocando cuíca), Acadêmicos da Samba III", comentou.

Por outro lado, o casal Valter e Célia Domingos, dois dos diretores da agremiação, após o desfile anunciaram o desejo de aposentadoria em relação a organizar os carnavais da Vem Comigo. Junto desde a criação da extinta Galo Azul, única escola da cidade que teve ligação direta com a torcida do Olímpia Futebol Clube, o assunto não agrada ao diretor de bateria.

"Estou tentando fazer com que fiquem e que não fujam do trabalho agora, mas cada um tem o seu tempo determinado aqui na terra e se eles acham que o momento deles acabou tenho que respeitar. O meu só acaba quando eu morrer", disse.

 

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