09 de março | 2008

Falta reconhecimento da sociedade à força feminina

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 Para a policial militar, soldado Madalena Aparecida dos Santos (foto), de 40 anos de idade, a sociedade deveria prestar maior reconhecimento à força feminina. Afinal de contas, as mulheres, atualmente, trabalham fora e cuidam da casa. "Cuidam do marido, dos filhos e estão sempre de pé e prontas para qualquer situação", comentou.

Madalena se vê uma cidadã como todo mundo que faz parte da sociedade como um todo, principalmente, depois da Constituição de 1988, na qual as mulheres tiveram seus direitos reconhecidos. "Então me sinto igual a todos", enfatizou.

Já sobre a Lei Maria da Penha, que por força do envolvimento profissional comumente depara com questões regidas pela mesma, considera que ainda é relativamente nova e que, de maneira geral, ainda é desconhecida na plenitude de seus benefícios. "Acho que falta conhecimento da lei em geral porque ela chegou para mudar, mas acho que falta conhecimento dela para surtir o efeito desejado", avaliou.

Para Madalena as pessoas precisam se aprofundar mais, principalmente as mulheres e procurar saber o que é a lei: "para a gente poder reivindicar seus benefícios na hora e no momento desejado e quando a gente precisar".

Entretanto, mesmo diante de um mecanismo legal como a Lei Maria da Penha, Madalena enfatiza que gostaria que houvesse mais paz e harmonia entre os sexos. "Que a gente se igualasse e não tivesse essa diferença entre homens e mulheres, pois somos todos iguais", finalizou.

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