Para a vendedora Luciana Tomaz Santana(foto) falta fiscalização para as irregularidades muitas vezes praticada por motoristas, além da que é levada a efeito em relação às condições dos veículos que trafegam pelas ruas da cidade. "Tudo bem, tem que ser fiscalizada a condição dos veículos, só que nas avenidas e ruas ninguém está respeitando nada", reclama.

Santana acrescenta que "não tem um policiamento dirigido a esse fim. Ou colocam um semáforo, alguma coisa para o pessoal respeitar ou põe um policial para vigiar e olhar as crianças atravessarem, enfim, o pedestre, para os outros respeitarem mais essas pessoas na hora de atravessar as ruas".

Por isso ela entende que não há muito a comemorar na passagem do Dia de São Cristóvão, padroeiro dos motoristas: "porque está acontecendo um monte de acidentes, principalmente nas avenidas com motociclistas. Acho que não estão respeitando e na avenida precisaria ter mais cuidado, precisaria ter um outro tipo de segurança, outra sinalização".

A falta de sinalização mais adequada, entende a vendedora, deveria ser alvo de exigência da Polícia Militar, que é responsável pela cobrança das normas de trânsito previstas no Código de Trânsito Brasileiro. "Acho que a polícia deveria se preocupar mais com isso", afirma.

Dois pontos são apontados como cruciais por Santana, um deles o cruzamento das avenidas Mário Vieira Marcondes, Waldemar Lopes Ferras e Desembargador José Manoel Arruda, que em determinados momentos chega a ter certo congestionamento: "ver como está o trânsito nas avenidas para não ocorrer acidentes iguais os que estão acontecendo".

Para ela, além de melhorar a fiscalização nesse sentido, também seria ideal adotar alguma outra providência no sentido de dar mais segurança aos pedestres e, também, aos próprios motoristas e motociclistas que constantemente passam pelo local. "Ter algum semáforo ou alguma outra coisa para respeitarem mais", enfatiza.

A quantidade de buracos também é reclamada por Santana: "Tem bastante", enfatiza. "Nas próprias avenidas, perto do meu bairro, no Jardim Vitório Parolim, tudo é feio. A cidade está bem, mas acho que melhoraram só as ruas principais, os bairros ainda continuam bem prejudicados", acrescentou.

Quando fala do estrangulamento do trânsito, Santana volta a reclamar do direcionamento dado à fiscalização. Perto de sua casa, por exemplo, "é péssimo e ninguém respeita, é um passando na frente do outro".

"Porque não tem um semáforo, deveria ter um policiamento na hora e não tem. Eles ficam (policiais) em lugares mais escondidos, onde não tem nada haver para pegar o pessoal, para flagrar outras coisas e, enquanto isso, o trânsito está lá, perigoso", justifica.

Por outro lado, ela é contra a implantação do sistema de zona azul no perímetro central. "Sou contra porque acho que a cidade não comporta e não precisa de tudo isso. E as pessoas que vêm trabalhar com seus veículos. Como farão? Vai ficar pagando isso?", finaliza.