30 de setembro | 2018

Geninho pode precisar de mais de 130 mil votos para se eleger. Nilton 47 mil

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Olímpia tem dois candidatos diretos nas eleições de 07 de outubro. Um pa­ra deputado federal e outro para estadual. Tem tam­bém outro da região, ex-prefeito da vizinha Al­tair. E a grande discussão que se estabelece sempre é: será que terão chances de se eleger?

Começando pelo começo. Pelo candidato a deputado federal, o ex-prefeito de Olímpia, Eugênio José Zuliani (foto à esquerda), a expectativa é grande prin­cipalmente pelo volume de dinheiro que já arrecadou que beira R$ 1 milhão.

Na eleição de 2014, o Es­tado de São Paulo elegeu 70 deputados federais para representar o Estado na Câmara.

O PSDB conseguiu eleger a maior bancada, com 15 deputados, e o Democratas, (DEM) partida pelo qual Eugênio José Zuliani, Geninho, disputa a vaga de deputado federal nestas eleições, elegeu três deputados.

Dos três deputados e­leitos pelo DEM em 2014, Ro­drigo Garcia foi o mais bem votado pelo Democratas naquela eleição e a terceira vaga preenchida pelo DEM  foi o­cupada pe­lo deputado federal Eli Cor­reia Filho, terceiro colocado em números de votos no partido atingindo 134.138 (cento e trinta e quatro mil e cento e trinta e oito) votos.

Em tese, se mantido o quociente eleitoral da eleição de 2014, ou pelo menos parecido, e as mesmas circunstâncias, pode se de­preender destes números que o candidato que disputa a vaga de deputado federal, Eugênio José Zu­liani, Geninho, para se eleger, precisaria obter mais ou menos cento e trinta mil votos para conquistar uma cadeira na Câmara Federal.

Vale notar que naquele ano, no total, 56,5% dos deputados que detinham mandato naquela legisla­tura foram reeleitos, o que representou uma taxa de renovação de 43,5% na Câmara a partir de 2015. Essa taxa inclui os 198 novos parlamentares e outros 25 que já exerceram mandato em outras legis­laturas.

Para muitos, as chances de Eugênio, dentro deste contexto, ficariam mais difíceis, partindo da premissa de que, se for muito bem votado na comarca e sair daqui com 30 mil votos, o que já seria muito acima de seus desempenhos como prefeito ou quando trabalhou para o seu cacique político Ro­drigo Garcia.

Mas, sendo otimistas e acreditando em desempenho semelhante, Eugênio teria que obter aproximadamente 100 mil votos no resto do Estado, mesmo com todo o dinheiro que seu partido está investindo, pode ser considerado difícil. Mas, garantem alguns de seu correligionários, não impossível.’

Nilton pode precisar de mais de 47 mil votos

Já quanto ao candidato a deputado Estadual, o mé­dico Nilton Roberto Martines (foto à direita). Partindo do mesmo contexto. O sexto colocado do PSB e último dos eleitos teve mais de 47 mil votos nas eleições de 2014.

Se levada em conta estes números e repetida a performance do Partido Socialista Brasileiro (PS­B), mantido o quociente eleitoral, o candidato a deputado estadual por Olímpia necessitaria, para ser eleito, algo entre 45 e 47 mil votos.

Naquela eleição o PSDB conquistou 22 das 94 vagas da Assembleia Legisla­tiva de São Paulo e tornou-se o partido com mais cadeiras no Legislativo pa­ulista a partir de 2015.

O PSB, partido pelo qual Nilton Martinez disputa esta eleição, em 2014, dobrou o número de vagas, e passou de 3 para 6 deputados na Assembleia Estadual.

O candidato a deputado estadual mais votado naquela eleição pelo PSB foi Caio França e o sexto colocado pelo partido foi Adilson Rossi que atingiu exatos 47.428 mil votos. Para sua assessoria, se o médico sair com algo entre 25 e 30 mil votos da comarca, teria chance de se eleger, da mesma forma que conseguiu o atual prefeito Fernando Cunha que já foi deputado estadual.

Quanto ao candidato a deputado estadual de Al­tair, embora não esteja dis­putando a eleição por Olímpia, já que é ex-prefeito de Altair, tem a cidade também como uma de suas bases eleitorais.

Ele disputa uma vaga pelo PR e se, mantidos o quociente eleitoral e as mesmas condições da eleição de 2014 necessitaria de quantidade de votos parecida com a de Nilton Martines.

Seu partido, o Partido da República (PR) em 2014 elegeu três deputados para a Assembleia Le­gislativa sendo o mais votado André do Prado e o terceiro colocado Ri­car­do Madalena, que, obteve e­xatos 45.771 mil votos.

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