A greve dos policiais civis da Delegacia Seccional de Barretos, que abrange as três delegacias e o 1.º Distrito Policial (DP) de Olímpia, foi suspensa na tarde da quarta-feira desta semana, dia 13, depois de oito horas de paralisação. O movimento foi deflagrado às oito horas da manhã do mesmo dia.

A suspensão aconteceu após uma reunião de conciliação no TRT-SP (Tribunal Regional do Trabalho) da 2ª Região. Durante o encontro entre representantes do governo e da Polícia Civil, ficou acordado que na próxima quarta-feira (20) acontecerá uma nova reunião em que será apresentada uma nova pauta de reivindicações por parte dos policiais.

Porém, caso não entrem em acordo, a greve deve voltar, de acordo com a ADPESP (Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo). Segundo o delegado Antônio Alício Simões Júnior, diretor da entidade, a Polícia Civil mantém o estado de greve até a próxima reunião, marcada para a quarta-feira da próxima semana, dia 20.

Em Olímpia, o movimento paralisou quase que totalmente os cerca de 50 policiais civis que trabalham na cidade.

De acordo com o delegado João Brocanello Neto, que está cumprindo período de licença-prêmio, esses funcionários estão lotados na Delegacia sede, 1.º Distrito Polícia (DP), Delegacia de Defesa da Mulher e Ciretran.

Foram mantidos os serviços apenas para casos de flagrantes e ordens de soltura de presos expedidas pela justiça. As escoltas, bastante comum em Olímpia até em virtude das cadeias serem em outras localidades, não foram realizadas.

O movimento, além dos serviços de investigação, também prejudicou a população em outros vários aspectos. Na quarta-feira não foram expedidas cédulas de identidade (RG) e atestados de antecedentes. A Ciretram (Delegacia de Trânsito) também parou.

Segundo declarou o delegado Mário Renato Depieri Michelli, em entrevista que concedeu a uma emissora de rádio da cidade, havia disposição apenas para emissão de carteiras de habilitação em casos de extrema emergência.