O Índice Bretô, que mede escala, que mede a presença de larvas do mosquito aedes aegypti, transmissor de dengue quando contaminado, subiu cerca de 19%. De acordo com a funcionária responsável pelo setor de Ações em Saúde, da Secretaria de Saúde de Olímpia, Marli Belucci, a pesquisa terminada nesta semana indica um resultado de 2.26, quase chegando o ponto crítico.

Comparado com o índice de 1.9, apurado em novembro, o resultado de 2.26 apurado agora, representa um crescimento de 18,9%. A informação foi passada nesta sexta-feira, dia 23, durante uma entrevista que Belucci concedeu a uma emissora de rádio da cidade.

De acordo com a funcionária, o calor e a chuva favorecem o aumento de larvas em recipientes com água e, consequentemente, aumentam a preocupação com a transmissão da doença.

Casos suspeitos surgiram, no entanto, nenhum foi confirmado até agora. "Mas nesses locais onde foram feitas as notificações já foram feitas todas as medidas de controle que é o bloqueio de criadouros. E a busca de outros casos que talvez não tenham chegado às unidades de saúde", explicou.

"Além disso, temos os pontos estratégicos e imóveis especiais que estão sendo visitados. Que tem um cuidado especial porque são locais que podem gerar novos casos", acrescentou sobre os cuidados.

FEBRE AMARELA

Por outro lado, a cidade de Olímpia está incluída na área considerada endêmica de Febre Amarela, ou seja, dentre aquelas que o visitante corre riscos de adquirir a doença, se picado pelo mosquito transmissor contaminado.

Na região da DRS 5 (Divisão Regional de Saúde), além de Olímpia, estão na mesma situação as cidades de Barretos, Bebedouro, Cajobi, Colina, Colômbia, Guaíra, Guaraci, Jaborandi, Monte Azul Paulista, Severínia, Taiaçu, Taiúva, Taquaral, Terra Roxa, Viradouro e Vista Alegre do Alto.