DA REDAÇÃO COM DIÁRIO DA REGIÃO

Em audiência de custódia realizada no Fórum de Olímpia, o juiz de direito Eduardo Luiz de Abreu Costa decretou as prisões preventivas de Adilson Marcos Dias Mendes, Fernando Pinoti Affonso e Lucas Dias Leite, moradores em Sinop/MT, envolvidos com os 228 quilos de pasta base de cocaína apreendidos em Olímpia.

A Polícia Federal de São José do Rio Preto, inicialmente prendeu o motorista de uma F-350 que estava próximo a um hotel em Olímpia, Adilson Marcos Dias Mendes, de 41 anos, na segunda-feira, 26. Os outros dois suspeitos, Fernando Pinotti Affonso e Lucas Dias Alves foram presos na madrugada de terça-feira, 27, em Jaú. Um dos homens detidos pela investigação da corporação é o proprietário da F-350, com placas de Sinop, Mato Grosso.

Com as prisões em Jaú chegou a três o número de pessoas detidas pelos policiais federais suspeitas de ser integrantes de uma quadrilha que usava as rodovias da região de Rio Preto como rota do tráfico de drogas. Segundo a Polícia Federal a droga está avaliada em R$ 4,5 milhões e deve ser incinerada assim que tiver autorização judicial. De acordo com a PF, as investigações continuam.

A droga estava em um fundo falso de uma caminhonete F-350, com placas de Sinop, Mato Grosso. O motorista, de 41 anos, foi preso em flagrante pelo crime. Se­gundo o delegado Andre Luiz Previato Kodjaoglanian, a apreensão foi resultado de um trabalho de inteligência da PF e contou com o apoio da Polícia Militar.

O delegado não informou a origem da cocaína, mas afirmou que a parada em Olímpia não estava prevista na rota. “Ele disse que parou na cidade porque a caminhonete deu um problema.”

Segundo a Polícia Federal, o destino da caminhonete seria o Estado do Paraná. Antes de continuar no trecho, a cocaína foi interceptada no hotel às margens da rodovia Assis Chateaubriand. De acordo com o delegado, os tabletes de cocaína estavam escondidos em um fundo falso de madeira na carroceria do veículo. “A caminhonete estava vazia, não tinha carga”, informou Previato.

Embaladas em plástico preto, os tabletes da droga, segundo a Polícia Federal, são de pasta base – cocaína pura que pode render o dobro da quantidade até o consumo final, “fizemos os testes”, afirmou o delegado. Droga que pela análise dos investigadores está avaliada em R$ 4,5 milhões. “R$ 20 mil cada quilo”, disse.

A PF não informou se o suspeito Adilson já tinha passagem policial. “Era o motorista da caminhonete, um elo do tráfico de drogas”, afirmou Previato. Com o flagrante, o motorista fica detido pelo crime de tráfico de drogas, Artigo 33 da Lei de Drogas. “Ele afirmou que tinha conhecimento do entorpecente”, afirmou. Os três acusados estão encarcerados no CDP de Icém.