23 de fevereiro | 2020

Mãe reclama que filho foi derrubado em escola e levou seis pontos na bochecha

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BRINCADEIRA TRÁGICA!        Escola teria deixado o aluno ir sem cuidar do ferimento que na UPA recebeu seis pontos.

Mãe pede que alguém faça doação de protetor solar para não ficar marca no rosto do garoto. Ela não tem condições de comprar.

A mãe de um garoto de 10 anos registrou Boletim de Ocorrências na Delegacia de Polícia local por volta das 12 horas da segunda-feira, 17, dando conta de que seu filho havia sido derrubado na Escola Municipal Luiza Se­no por volta das 16 horas da sexta-feira, 14 e aberto um corte profundo em sua bochecha, sendo necessários sete pon­tos para fechar o feri­mento.

O BO foi registrado co­mo Lesão Corporal e tendo como vítima o garoto de 10 anos, AHPM e como declarante a mãe Elaine C.P., de 42 anos.

Ela compareceu na delegacia da Mulher em Olím­pia noticiando que na sexta-feira, 14, recebeu uma ligação da Escola Luiz Se­no, onde seu filho estuda, porém não conseguiu a­tender, e quando retornou, foi informada por uma funcionária que o seu filho havia se machucado em um treino, porém já havia ido embora para casa com o cu­nhado.

Elaine contou na polícia que quando chegou em su­a casa percebeu que o feri­mento de seu filho era na bochecha e era muito fundo, ocasião que levou a criança até a Upa, onde foi a­tendido pela médica Solange Apare­cida Cabrelli que disse que havia sido uma lesão grave.

FILHO DISSE QUE COLOCARAM O PÉ PARA ELE CAIR

Em conversa com o filho, a criança disse que estava no intervalo conversando com amigos, quando dois coleguinhas que não sabe dizer quem são, começaram a lhe cutucar e dar socos em sua cabeça, momento em que pediu que eles parassem, porém eles continuaram a agredi-lo, quando acabou ficando nervoso e correu atrás dos outros meninos.

Mas quando chegou perto do banheiro masculino da escola, um dos meninos colocou o pé na frente de A, que acabou desequilibrando e batendo a face no bebedouro, o que causou a lesão em sua bochecha.

A mãe alegou ainda na polícia que a diretora teria gritado com seu filho dizendo que achava muito bem feito ter acontecido isso com ele e que merecia passar por isso. Também que mesmo a criança chorando, a representante da escola não teria prestado atendimento e a todo momento xingavam o menino e diziam que ele merecia aquilo.

ESCOLA DISSE QUE MEU FILHO ESTAVA ERRADO

Elaine enviou para o What­sApp da Rádio Cidade na segunda-feira as fotos da criança, do boletim e do laudo da médica descrevendo os detalhes do ferimento. Ela escreveu ainda: “a escola teve a capacidade de me ligar e dizer que algumas crianças viram que meu filho que tá errado. Gente é um absurdo. Ele levou vários pontos”.

A mãe também fez um a­pelo para que se alguém pu­der, faça a doação de um protetor solar para que seu filho não fique com marca no local da cicatriz, o que teria sido dito pela médica e que ela não teria condição de comprar.

Elaine disse ainda que tem muitas brigas entre crianças acontecendo naquela escola e muitas apanhando. “A diretora me ligou me agradando e alegou que não era ela que havia xingado o meu garoto”.

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