11 de setembro | 2011

Maioria entende que apenas o toque de recolher não inibirá crianças no tráfico

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A maioria das pessoas entrevistas por esta Folha nos últimos dias entende que o toque de recolher, determinando horários para pessoas com menos de 18 anos permanecerem nas ruas, não seria suficiente para resolver a situação que se pode considerar caótica, permitindo o envolvimento de crianças e adolescentes com o mundo do crime, principalmente com o tráfico de drogas.


Todos opinaram a respeito de um Projeto de Lei de autoria do deputado estadual Jooji Hato, apresentado na Assembleia Legislativa de São Paulo, visando estabelecer em todo o estado o toque de recolher já implantado em Fernandópolis.


Se transformada em lei, a proposta proibirá a permanência de menores de 18 anos nas ruas depois das 23h30 e até as 5 horas, quando não estiverem acompanhados dos pais ou responsáveis.


A proposta veda também a presença dos menores em restaurantes, bares, lanchonetes, cafés, boates e lan houses. No entanto, o projeto sofre críticas por quem o considera inconstitucional por ferir direitos garantidos.


A Folha ouviu o comandante da 2.ª Companhia da Polícia Militar de Olímpia, capitão Vinícius Claudio Zoppellari; o delegado titular da Delegacia de Polícia de Olímpia, João Brocanello Neto; o presidente da OAB de Olímpia, advogado José Roberto Cantero; a psicóloga Sônia Queiroz; e o conselheiro tutelar Tarcísio Candido de Aguiar.

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