04 de julho | 2010

Maioria não sentiu falta de água no Jardim Santa Ifigênia

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 A maioria dos moradores do Jardim Santa Ifigênia, zona norte da cidade, não chegou a sentir a falta de água ocorrida no período entre as 16 horas do dia 30 de junho e 18 horas, do dia 1.º de julho, porque o Departamento de Água e Esgoto do Município de Olímpia (DAEMO) cortou o fornecimento para fazer uma adequação de rede.

Na manhã desta sexta-feira, dia 2, a reportagem desta Folha esteve no local mantendo contato com vários moradores, que preferiram não gravar entrevistas. Eles disseram que não chegaram a notar a falta de água, até porque muitos trabalham fora o dia todo e quando chegaram à noite havia água nas torneiras.


Uma moradora disse que na tarde do dia 1º de julho havia pouca água na torneira no início da tarde, no período entre 12 horas e 15h30, mas que não chegou a atrapalhar as necessidades básicas da casa. Porém, ela disse que é comum faltar água no bairro.


A mesma situação foi verificada nas ruas Andréia Degasperi e Ângelo de Quadros Bitencourt, onde parte dos moradores disseram que não notaram, enquanto outros, de outros trechos das ruas, disseram notar a falta na quinta-feira, entre 12 e 15 horas.


Na avenida do Folclore, uma moradora comentou que somente na manhã da quinta-feira, chegou a faltar água no período entre 9 e 11 horas, mas que não foi prejudicada com os serviços domésticos.


A situação foi praticamente a mesma em outros pontos do bairro. A maior parte dos moradores diz que ficou fora de casa o dia todo e quando retornaram não perceberam porque havia água, tanto nas torneiras, quanto no chuveiro.


Apenas a dona-de-casa, Patrícia Fabiana Rodrigues (foto), moradora da Rua Miguel Said Aidar, reclamou, não só da falta de água, mas também do valor que tem sido cobrado em suas contas de consumo.


Segundo ela, uma situação que lhe reserva muitos transtornos. “A gente necessita da água, os maridos chegam da roça para tomar banho, cheios de carvão e a água não chega”, reclama.


Sobre os valores das contas ela afirmou que vivem em cinco na mesma casa, sendo três crianças que permanecem na escola e o marido sai para trabalhar: “pagar R$ 330 em um mês e R$ 230 em outro é muito. O preço não diminui. Se vai fazer um acordo, eles querem R$ 150 para cima, para quem trabalha e tira numa quinzena cerca de R$ 300 a R$ 350, o que vai dar? Não sobra nem para comer”.


DAEMO

De acordo com o comunicado divulgado a partir do início da manhã da quarta-feira, dia 30, pela direção do DAEMO, através das emissoras de rádio da cidade, o fornecimento de água foi interrompido para realizar serviços de interligação da água do reservatório à rede de distribuição do bairro.
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