20 de fevereiro | 2022

Megaoperação prende 11 suspeitos de envolvimento com o tráfico em Olímpia

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FIO DA MEADA!
Foram presos 07 homens e 04 mulheres, entre elas a mãe e a esposa do presidiário Washington Peão. Mãe de Washington Peão foi presa em flagrante por lavagem de dinheiro na posse de R$ 13 mil e folhas de cheque.


A Polícia Civil de São Paulo, através da delegacia de polícia de Olímpia, com apoio de policiais civis de diversas outras unidades policiais na região, desencadeou na manhã desta sexta-feira (18), a chamada operação “O fio da meada”, relacionada a uma estruturada organização criminosa que vinha atuando sistematicamente no tráfico de drogas e de armas, tendo, inclusive, ramificações baseadas em diversas penitenciárias no interior paulista.

Foram cumpridos em Olímpia 11 mandados de prisões, sete homens e quatro mulheres. Segundo apurado pela Folha nos meios policiais, entre as mulheres foram presas Ritinha, a esposa, e Aparecida Pereira, de 75 anos, mãe de Washington Peão, que cumpre pena por vários crimes, entre eles, o tráfico de drogas.

A mãe de Washington foi presa em flagrante por lavagem de dinheiro. Ela estava na posse de R$ 13 mil em dinheiro e várias folhas de cheque.

O delegado Rodrigo Souza Ferreira disse que, por orientação superior, não poderia divulgar os nomes dos presos.

Já no balanço da operação como um todo, incluindo as outras cidades, o Delegado Seccional de Polícia em exercício em Barretos, José Eduardo Vasconcelos, afirmou que foram apreendidos 22 Aparelhos celulares; R$15.575,00 em dinheiro; 1 Caderno com anotações; Cartões e extratos bancários; 4 folhas de cheque de alto valor; 2 cartas manuscritas entre investigados sendo um desses presos em cadeia da região. Também foram apreendidas 725g de maconha e uma balança de precisão. Foram presas 22 pessoas ao todo, sendo 20 prisões temporárias e dois presos em flagrante; 17 mandados de busca e apreensão cumpridos.

INVESTIGAÇÕES

As investigações tiveram como ponto de partida o encontro e apreensão de uma simples anotação manuscrita, referente à organização, indicando possíveis operadores e responsáveis pela distribuição de entorpecente na própria cidade de Olímpia.

A partir daí e através de modernas técnicas de investigação, os agentes da Polícia Civil no município de Olímpia acabaram decodificando as anotações encontradas e, dessa forma, conseguiram individualizar e identificar ao menos 22 suspeitos de integrarem essa Organização Criminosa.

Foi com base nesse trabalho de investigação que a autoridade policial que vinha presidindo o respectivo inquérito policial, pleiteou e conseguiu que o Poder Judiciário da própria comarca de Olímpia viesse a expedir 17 mandados de busca e apreensão e 22 mandados de prisão temporárias.

60 POLICIAIS CIVIS

Assim, logo no início da manhã de sexta-feira, 18, apenas na região de Barretos, aproximadamente 60 policiais civis, divididos em diversas equipes operacionais, saíram às ruas para cumprimento de boa parte dessas medidas cautelares.

Mandados judiciais foram cumpridos nas cidades de Guaraci, Franca, São José do Rio Preto e Olímpia, onde haveria alvos que ainda estariam em liberdade. Já nos municípios de Presidente Bernardes, Riolândia, Paulo de Faria, Mirandópolis, Junqueirópolis, Valparaíso, São José do Rio Preto e Álvaro de Carvalho, foram cumpridos por policiais penais, no interior de penitenciárias ali localizadas, outros mandados em desfavor de suspeitos que já estariam presos em razão da prática de crimes anteriores.

O Delegado Seccional de Polícia em exercício em Barretos, José Eduardo Vasconcelos, disse que em razão da magnitude dessa operação, receberam apoio operacional de agentes das Delegacias Seccionais de Polícia de Ribeirão Preto, Sertãozinho, Araraquara, São Carlos, Bebedouro, São Joaquim da Barra e Franca, bem como de agentes das Divisões de Investigações Criminais (DEIC) de São José do Rio Preto e Ribeirão Preto e também do canil da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP).

O delegado Rodrigo Souza Ferreira, titular do 1º Distrito Policial de Olímpia e principal responsável pelas investigações, explicou que o nome escolhido para operação – “O fio da meada” – foi uma alusão ao fato de que a partir do encontro de simples anotações manuscritas, foi possível aos agentes da Polícia Civil avançar na identificação de integrantes dessa organização criminosa.

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