30 de julho | 2020

Montini também escreve sobre quem foi o jornalista Luiz Alberto Tófoli

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MORTE DO JORNALISTA!
“É certo que suas linhas tinham razões de ser,
provocar o pensamento humano.
Agora você vai redigir em outras esferas,
vez que já purgou os sonhos da vida que resistiu”.

 


O advogado, poeta e escritor, Mario Francisco Montini, que também foi amigo do jornalista da Folha que faleceu no início da tarde do dia 29, no final daquele dia, também enviou sua manifestação sobre Luiz Alberto Tófoli:

“Velho Amigo.

Hoje tu, pisciano matuto, de vozeirão imponente, de coração complacente, de eco incomum, que traduzia seus bons papos com alegria, defendendo suas convicções, está indo para a eternidade de suas emoções.

Por óbvio fazia descontentes, mas nunca, nem de repente, perdeu a “linha” para ofender ou agredir quem ali perto, até na Santa Luzia, pudesse lhe provocar.

Quantas andanças, nos bares da vida, já pudemos desfrutar de amizade antiga, já que de idade, seu irmão Júlio, convivemos amigos, ali do Silva Mello, onde o ‘seu Júlio alfaiate’, seu pai, sistemático, sempre de bom humor nos recebia.

Se naquele tempo, moleque, amigo do Júlio, pude conhecer o “mais velho”, que depois, pelo destino da vida, pela sua lida, muita coisa escreveu, tenho certeza que seu coração, afrontando a razão, sempre reconheceu o respeito muito que desfrutamos.

Quero crer que o Pai Celestial, entendendo suas razões do existir, seus esforços para contribuir com a sociedade, mas, principalmente para cuidar de suas amadas Cidinha e Erica, trabalhou quanto pode na redação jornalística.

Sua redação técnica, criativa, moldada, polida, que lembra baluartes como Lomba, Orlando, Nelito, entre outros que não convivi, é certo que suas linhas tinham razões de ser, provocar o pensamento humano.

É isso Grande Tofao!!!

Agora você vai redigir em outras esferas, vez que já purgou os sonhos da vida que resistiu. Resta-nos respeito pelas escolhas, pelo sucesso de manter-se ativo no bom tom descias expressões e, principalmente, por ter vivido intensamente sua vida.

Rogo ao Pai Celestial, pelo tempo que lhe conheço, para mais de quarenta anos, da amizade oriunda da convivência escolar com o estimado Júlio, que abençoe e conforte seus familiares, em especial sua mãe Dona Maria, aos quais transmito, mesmo de longe, meu fraterno abraço. (Mário F Montini – 29.07.2020)”.

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