22 de maio | 2016

Mulher relata calvário do marido que contraiu H1N1

Compartilhe:

Uma mulher desesperada com a situação que enfrentou, mas ainda resta um pouco de sofrimento dentro da família, relatou o calvário que o seu marido (o nome não foi divulgado) enfrentou em razão de ter contraído a gripe Influenza A, denominada cientificamente por H1N1, mas conhecida popularmente por gripe suína. Embora não tenha declarado abertamente, ela deixa a entender de que houve até um grave erro médico que poderia ter causado um resultado ainda pior.

O marido dela permaneceu internado na Santa Casa de Olímpia, aparentemente tratando de uma pneumonia dupla, mas recebeu alta depois de quatro dias ainda sentindo muito os efeitos que a H1N1 causa nas pessoas, ou seja, a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

No entanto, depois de receber a alta médica, ela conta que seu marido, que não estava nada bem, teve de ser levado para São José do Rio Preto. Diz ela que em Olímpia foi feito o teste de saliva e secreção, mas o resultado demoraria 15 dias. O resultado de tudo isso: quando chegou em um médico de Rio Preto o marido já estava com H1N1 agravada.

“Eu queria fazer um alerta, eu não quero dizer nomes, eu não vou prejudicar ninguém, apesar de meu marido ter sido muito prejudicado, mas Deus foi maior. Então, a única coisa que a gente quer é alertar as pessoas de Olímpia”, iniciou sua reclamação a uma emissora de rádio da cidade, na terça-feira desta semana, dia 17.

E acrescentou: “Gente os casos de H1N1 estão tendo em Olímpia. Há 10 dias atrás o meu esposo teve uma gripe muito forte. A gente estava indo a UPA e aumentamos as idas. Eles pediram os exames de sangue e de pulmão. Quando viram que meu marido estava com pneumonia dupla. Ele foi internado, não vou citar o nome do médico, ele internou com um médico, mas depois outro médico pegou para tratar. Ficou isolado com a suspeita de H1N1. Ficou quatro dias isolado com sete vidros de antibiótico. Ele muito cansado e escarrava o catarro muito escuro. No quinto dia ele foi liberado, teve alta”.

PULMÕES ESTAVAM LIMPOS

“Perguntei para o médico porque da alta ele disse que o pulmão estava limpo. O meu marido veio embora muito cansado. Noutro dia eu catei o meu marido, com vontade própria, sem encaminhamento e fui para Rio Preto com meus filhos com ele no carro. Ele foi daqui lá com muita falta de ar”, completou.

Em Rio Preto uma amiga ajudou e o levou a um posto de saúde. “O médico ficou indignado quando tirou o raio x. Mandou ele para o oxigênio pois o meu marido estava com um pulmão e meio tomado pela infecção do H1N1. De lá foi para o hospital Ielar onde ficou no semi intensivo”.

Além da gravidade da doença, apareceu a dúvida sobre a cura ou não: “Eu estava em prantos junto com meus filhos sabendo se o meu marido ia sobreviver ou não. Eu estava desesperada sem saber o que fazer com uma doença que a gente acha que não é nada”.

Compartilhe:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do iFolha; a responsabilidade é do autor da mensagem.

Você deve se logar no site para enviar um comentário. Clique aqui e faça o login!

Ainda não tem nenhum comentário para esse post. Seja o primeiro a comentar!

Mais lidas