A funcionária Maria de Jesus de Miranda, administradora do Museu de Historia e Folclore Maria Olímpia, estima que o local contenha cinco mil peças a serem mostradas a turistas. Entretanto, não tem um controle da quantidade de pessoas que passam por ali durante um ano.

Ela apenas ressaltou que no momento em que a reportagem desta Folha estava por lá no dia nove de maio, cerca de 40 pessoas da cidade de São Paulo viam o acervo do museu. Não há um horário específico para visitação. A dedicação que Maria Miranda tem pelo museu faz com que esteja sempre à disposição: "Tenho atendido à noite, sábados, domingos, quando me solicitam. Não meço esforços para abrir quando os turistas pedem", avisa.

Mesmo para estudantes da cidade que freqüentam escola fora de Olímpia e somente podem ir ao museu para suas consultas aos finais de semana, Maria não impõe dificuldades.

"O horário, quero que todos os olimpienses que tenham contato com os turistas me procurem, mesmo eu estando fazendo um tratamento de problemas respiratório, mesmo assim tenho vindo atender com satisfação e alegria", reforçou.

O museu conta a história de Olímpia e mostra as principais manifestações folclóricas, não só da região e do Estado, mas de todo o Brasil. "Isto daqui é uma coisa muito forte. Toda cidade tem história, tem memória e o museu conta a história de Olímpia", reforçou.

O museu é administrado com duas funcionárias pagas pela prefeitura, inclusive contratadas temporariamente, cujos contratos estão para encerrar. Além delas há uma senhora que trabalha lá há 10 anos e um rapaz que atua na jardinagem.

A maior parte dos visitantes é composta por turistas de terceira idade e estudantes. Porém, mesmo assim ressalta que há público da mais variada idade, mesmo crianças, segundo disse, gostam de visitar o museu. A visitação, conta Maria, aumenta nos meses de junho, julho, agosto – mês do Fefol – e setembro.