19 de junho | 2022

Nova onda de Covid terá teste de fogo nas próximas semanas

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ESPERANDO DAY AFTER?
Prefeitura antecipa Boletim e casos caem, mas a aglomeração em shows pode complicar situação.
10 mil trocaram alimentos por ingressos do Festival das Águas, sem contar pista e camarotes.
Realização de shows com grande aglomeração de pessoas no Recinto do Folclore, sem passaporte vacinal e sem obrigatoriedade do uso de máscaras pode elevar número de casos, internações e até mortes.


Com a antecipação da divulgação do Boletim Epidemiológico pela Saúde local para a quarta-feira, 15, em razão do feriado de Corpus Christi, o número de casos de contaminados pelo novo coronavírus diminuiu, mas poderá enfrentar nova complicação nas próximas semanas em razão dos shows realizados no recinto do Folclore, no Festival das Águas, onde milhares de pessoas se aglomeraram sem a obrigatoriedade da apresentação do cartão vacinal e nem do uso de máscaras.

Somente no show de Luan Santana que aconteceu na noite de quinta-feira, 16, embora não tenha sido divulgada nenhuma informação oficial, fala-se em mais de 15 mil pessoas dentro do Recinto do Festival, onde eram raras as pessoas que utilizavam máscaras.

Por outro lado, no dia 04 de junho Olímpia registrou a sua primeira morte por complicações da Covid-19. No entanto, no último boletim, o fator positivo e que pode ser considerado como sinalizador de uma tendência de queda que poderá ser modificada pela realização dos shows, é o número de internações que caiu bastante de uma semana para outra.

88 CASOS EM CINCO DIAS

Nesta quarta-feira, 15, segundo o Boletim Epidemiológico, foram registrados 88 casos positivos para Covid, entre testes rápidos e exames de laboratórios particulares e Olímpia passou a ter 15.380 casos confirmados em toda a pandemia, dos quais 15.005 curados, 315 vieram a óbito e três pacientes estão internados em enfermarias de hospitais da região (2 na Santa Casa e 1 em Rio Preto). O município aguarda resultado de nove suspeitos de exames que foram enviados para o Adolfo Lutz.

Já na sexta-feira passada, 10, embora a grande maioria composta por casos leves da doença, Olímpia confirmou que estava em escala ascendente de contaminação pelo novo coronavírus, com o registro de 174 casos positivos divulgados pela Saúde local.

No dia 04 também foi registrada a primeira morte pela doença no mês de junho: a senhora Beatriz Abra Custódio, aos 91 anos, no Pronto Atendimento da Unimed.

JUNHO COMEÇOU COM 139 CASOS

No mês de maio a cidade acumulou 157 casos, com uma média de 5,9 casos por dia. Foram 4 casos no dia 06; 29 no dia 13; 25 no dia 20; e agora 99 no dia 27.

No primeiro boletim de junho o número ficou próximo do verificado durante todo o mês anterior, 139. De uma semana para outra o aumento foi de 40% (99 para 139).

Na sexta-feira, 10, o salto continuou grande. De 139 foi para 174, aumento de 25% de uma semana para outra. O total de junho na semana passada, até o dia 10, era de 313, com média de 31,3 casos por dia.

26,7 CASOS POR DIA

Já nesta quarta-feira, 15, com a antecipação, o número caiu para 88. O total de junho passou a ser, neste dia, de 401 casos, com média de 26,7 casos por dia.

O número de internações, embora ainda não tenham casos graves (segundo o médico e vice-prefeito Fábio Martinez em razão da vacinação), caiu de seis moradores de Olímpia no dia 03, para cinco no dia 10; e agora para 03, dois na Santa Casa e um em São José do Rio Preto. Uma paciente de 91 anos, no entanto, veio a óbito no dia 04.

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