13 de julho | 2011

Olímpia tem menor taxa de mortalidade infantil em 17 anos

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Da Assessoria
O município de Olímpia registrou em 2010 o menor índice de mortalidade infantil dos últimos 17 anos. Os números mostram o resultado de 6,37, segundo dados da Secretaria Municipal da Saúde. É a melhor colocação da cidade no ranking desde 1993.

O índice é calculado com base no número de óbitos, multiplicado por mil e depois dividido pelo número de crianças vivas. Nos últimos 17 anos, o município chegou a registrar índice de 32,08%.

O declínio da mortalidade infantil no Brasil, assim como em Olímpia, é resultado de uma série de ações, como o aumento da cobertura vacinal da população, uso da terapia de reidratação oral, aumento da cobertura do pré-natal, ampliação dos serviços de saúde, redução contínua da fecundidade, melhoria das condições ambientais, aumento do grau de escolaridade das mães e das taxas de aleitamento materno.

Na cidade, segundo a Secretaria da Saúde, essa conquista se deve a princípio pela criação do Projeto Viva Vida, implantado em setembro de 1995. Desde então as mães passaram a ter uma maior atenção e orientação nas Unidades Básicas de Saúde e na Santa Casa.

Na UBS a gestante de baixo peso ou renda familiar baixa é cadastrada por uma assistente social. Nestes casos elas recebem cesta básica até o sexto mês da gestação e participam de reuniões e palestras mensais, onde são orientadas sobre cuidados com o bebê e, principalmente, a importância do leite materno.

Na Santa Casa, toda mãe é orientada diariamente sobre os cuidados com a criança. Elas recebem folhetos informativos, um recipiente com álcool 70% para o curativo do umbigo do bebê e ainda levam para casa um Diploma de Cidadão Olimpiense e uma foto do filho.

A Secretaria destaca também a importância do Comitê de Mortalidade Materna e Infantil do município. Atuando de maneira eficaz ele investiga e tomando medidas para a melhora da qualidade no atendimento dos pacientes.

OMS

Aproximadamente 70% das mortes de recém-nascidos ocorrem por causas evitáveis, entre elas falta de atenção adequada à mulher durante a gestação, no parto e também ao feto e ao bebê. Além desses fatores, a mortalidade infantil também está associada à educação, ao padrão de renda familiar, ao acesso aos serviços de saúde, à oferta de água tratada e esgoto e ao grau de informação das mães.

O índice considerado aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 10 mortes para cada mil nascimentos. Em Olímpia, de acordo com a Secretaria da Saúde, nascem aproximadamente 650 crianças/ano.

O coeficiente de mortalidade infantil mede a proporção de crianças que morrem antes do primeiro ano de vida em relação aos nascidos vivos, em determinada área e período.

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