30 de setembro | 2012

Olimpiense quer montar um Thermas maior que o de Olímpia em Rio Preto

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O advogado olimpiense, atualmente radicado em São José do Rio Preto, Antônio Luiz Pimenta Laraia, segundo matéria publicada no Diário da Região de Rio Preto publicada na edição de sexta-feira, 28/7, está assessorando grupo de investimento italiano para que seja implantado em São José do Rio Preto um parque aquático de águas quentes, maior do que o Parque Aquático Thermas dos Laranjais. O advogado, inclusive, já teria até trazido representantes deste grupo de investidores para conhecerem o clube olimpiense.

De acordo com o jornal, a possibilidade de instalar um parque aquático temático e com águas aquecidas foi discutida na quinta-feira desta semana, dia 27, entre Vittorio Paggi, consultor pessoal de investimentos do banco italiano UniCredit, um dos maiores da Europa, e diretores de um clube de Rio Preto.

“Na Itália não existe uma estrutura tão grande e que possibilite um local que possa atender toda a família como tem Rio Preto”, afirmou Paggi. “Rio Preto tem uma possibilidade incrível para o turismo. Se no meu país tivesse a estrutura necessária aliada ao clima favorável, um local como este que estamos estudando seria um sucesso, ficaria cheio de turistas”, acrescentou.

As negociações estariam sendo mantidas com diretores do Palestra. No entanto, a informação não foi confirmada pela assessoria do clube. Paggi representa o grupo de empreendedores interessados no projeto no município.

Apesar de ainda não poder adiantar informações em relação a andamento das negociações e valores para o investimento, ele afirmou a previsão é muito boa. “O projeto ainda é embrionário, mas já estou em contato com os outros investidores lá na Itália e já estamos discutindo as possibilidades”, disse.

ASSESSORIA

Também segundo o jornal, o representante do UniCredit está assessorado em Rio Preto por Antônio Luiz Laraia e Cláudia Laraia, que eram de Olímpia e agora são proprietários de um escritório de advocacia e de negócios em Rio Preto. “Levamos ele para visitar o Thermas de Olímpia (final de semana passado, segundo consta) para que tivesse uma ideia do que pretendemos realizar em Rio Preto, mas com uma estrutura maior, de acordo com a capacidade da cidade”, afirmou Laraia.

Além do parque, o investidor considera trazer indústrias e fornecedores para as áreas de mecânica, cosméticos e também na construção civil. “Tivemos uma reunião com diretores da Ciesp sobre a possibilidade de investimento na indústria”, disse Laraia.

“Viemos de Olímpia e vimos em Rio Preto a oportunidade de criar algo parecido com o Thermas dos Laranjais, só que maior, proporcional ao tamanho da cidade. Acreditamos que Rio Preto tem grande potencial para suportar um empreendimento do tipo e este empreendimento pode fazer o mercado de turismo na cidade crescer bastante”, afirmou Laraia.

Os investidores italianos chegaram a Rio Preto no domingo passado para conhecer a cidade e negociar a possibilidade de investirem em um parque aquático com águas aquecidas no município. “Michele Mongiello, um dos possíveis investidores, vem de uma família italiana conhecida por lá que há anos fornece peças para a Fiat. Junto com ele e a esposa, também vem o Vittorio Paggi. Eles chegam neste domingo e vão passar a semana por aqui conhecendo a cidade e suas opções. Vamos levá-los para conhecer o Thermas em Olímpia para eles terem uma ideia do que pretendemos”, disse Laraia na semana passada.

A ideia do parque é criar um ambiente moderno e que possa crescer ainda mais. “Os conceitos mudaram. Precisamos pensar em parques temáticos, pensar em coisas dinâmicas”, explicou Também segundo o relato do jornal, Laraia que foi advogado do Thermas dos Laranjais em Olímpia, teve participação no trabalho realizado para a evolução do clube.

Para Cláudia, as opções em Rio Preto são muitas. “Temos uma cidade incrível que precisa ser valorizada. Estamos tentando viabilizar este parque, mas depois tenho ideias de projetos para o desenvolvimento e valorização daquela área central próxima à represa. Uma das ideias é agrupar ali uma série de bares e opções para a vida noturna”, disse.

Segundo Laraia, um investimento deste porte deve custar de R$ 30 milhões a R$ 40 milhões, em média. “Se for feito de forma bem pensada e com um desenvolvimento sustentável, tem tudo para dar certo. O atrativo do parque se incumbirá de trazer o turista e assim impactar na indústria hoteleira, no comércio, etc.”, afirmou.

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