20 de março | 2021

País repercute o atentado de incêndio criminoso na Folha da Região, até o JN

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FATO PREOCUPANTE!
“Se ‘der um Google’, vai descobrir centenas de matérias publicadas em todo o País, e até fora dele. Em Olímpia e na região, também praticamente todos os veículos repercutiram o fato com destaque”. Jornal Nacional dedicou mais de dois minutos ao caso de Olímpia na noite de quarta-feira.


Como já amplamente divulgado, infelizmente, na madrugada de quarta-feira (17), a sede do jornal Folha da Região, em Olímpia, foi alvo de um incêndio criminoso. No local também funciona o portal iFolha e uma rádio comunitária. Além disso, no piso de cima mora o jornalista José Antônio Arantes, de 62 anos, editor do jornal, que foi surpreendido com as chamas e a fumaça.

A repercussão foi imediata. Se ‘der um Google’, vai descobrir centenas de matérias publicadas em todo o País, e até fora dele. Em Olímpia e na região, também praticamente todos os veículos repercutiram o fato com destaque.

PERÍCIA JÁ APUROU QUE GASOLINA
FOI
JOGADA NAS PORTAS
DO JORNAL E DA RESIDÊNCIA

O Jornal Nacional também repercutiu, ocupando importante espaço da TV Globo, inclusive destacando os posicionamentos das principais entidades representativas do jornalismo brasileiro. 

De acordo com Arantes, com os vídeos e a perícia técnica, já é certo que o incêndio foi criminoso. Parte do combustível usado no incêndio foi jogada por debaixo da porta do jornal e a outra parte na porta da residência do jornalista. 

Conforme Arantes, ele foi acordado pelos latidos dos dois cães. Além do jornalista, estavam na casa a esposa e uma neta, de 9 anos. A família conseguiu apagar o fogo sozinha.

JORNAL NACIONAL MOSTROU
IMAGENS DO FATO

O âncora do Jornal Nacional, William Bonner, começa sua manifestação dizendo:

“A polícia está investigando o ataque criminoso ao prédio de um jornal em Olímpia no interior paulista”.

Aí entra a voz do repórter da TV Tem, Fernando Daguano, que fez a reportagem para o G1 dizendo que a ação foi registrada por câmeras de monitoramento de empresas próximas. “Por volta das 4h20 da madrugada, uma pessoa passa de moto, desce do veículo e põe fogo na porta do prédio. Quando amanheceu foi possível ver as marcas na parede e na porta do jornal”.

E continua: “O jornalista José Antônio Arantes, que mora no andar de cima do jornal, conta que acordou com cheiro de fumaça”.

Ai é feito o corte e entra fala do jornalista da Folha da Região:

“A gente tentou descer pra sair, senão iria morrer sufocado lá em cima. Aí a gente desceu estava o fogo com quase dois metros e meio de altura, que eles jogaram álcool (no momento da entrevista ainda não havia sido confirmado pela perícia que tinha sido gasolina) debaixo da porta da minha casa”.

MOSTROU A IMAGEM DO JORNAL

Na sequência, o repórter entra dizendo:

“Além do jornal (e mostra imagem da última edição da Folha da Região), que circula há 42 anos em Olímpia, funciona no local uma rádio comunitária e a redação de um site de notícias. Desde a semana passada, o jornalista afirma que vem recebendo intimidações por defender medidas de isolamento social”.

O repórter então, coloca novamente fala do jornalista olimpiense:

“A gente tem uma postura a favor da ciência. A favor da vacina. A favor das medidas de contenção. E isso causou num programa jornalístico um ataque de pessoas que além de xingarem, ficavam disparando nos comentários, frase feitas e links de vídeos”.

O repórter Fernando Daguano entra, na sequência, dizendo que a polícia trabalha com a hipótese de incêndio criminoso. Imagens de câmeras próximas ao prédio também serão analisadas pela perícia. E coloca a fala do delegado Marcelo Pupo de Paula que está investigando o caso.

Pupo de Paula então diz que houve um incêndio doloso em razão do José Arantes, proprietário do jornal nos falar que vinha sofrendo ameaças em razão de publicações nos veículos em que trabalha.

JN DESTACOU MENSAGENS DAS
ENTIDADES QUE REPRENTAM O
JORNALISMO NACIONAL

O repórter, então, cita a manifestação da Associação Nacional de Jornais (ANJ) que diz que a violência contra jornais e jornalistas e um grave sinal de extremismo autoritário que merece a pronta ação de toda a sociedade.

E continua: “O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo e a Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ, exigem imediata investigação sobre o caso, que tem características de atentado à vida e a liberdade de imprensa”.

Concluindo a notícia do Jornal Nacional, Willian Bonner, cita nota da Associação Brasileira de Imprensa que também repudiou veementemente o que classificou como atentado grave a liberdade de imprensa.

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