19 de julho | 2015

Pirassununguenses acusam vigilante de duplo estelionato

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Um inquérito policial instaurado na delegacia de policia de Olímpia, tem o objetivo de apurar acusação de duplo estelionato que teria sido praticado pelo vigilante Olair Gustavo Inácio, de 28 anos, morador na avenida do Folclore, em Olímpia.

A denúncia foi feita por Fernando Fernandes Tira­basso, de 32 anos e Gilcemar Ferreira Gomes, de 54 anos, moradores na cidade de Pirassununga.

As eventuais vítimas compareceram na delegacia de polícia no início da tarde de quinta-feira, quando relataram que conheceram o vigilante há dois meses atrás através da internet, onde ele mantinha um anúncio no Facebook, como sendo “Despachante de Armas” e “Armeiro”. Como tinha intenção de adquirir, de forma legal, duas armas entram contato com ele.

Contam que inicialmente deram R$ 900,00 ao vigilante que seria para obtenção de dois “CR” Certificado de Registro junto ao Exército, dinheiro depositado na conta do vigilante no Banco do Brasil. Em seguida relatam as vítima que fizeram um TED no valor de R$ 2.250,00, diretamente na conta dele. Contam que no último dia 7 deste mês vieram a Olímpia e pernoitaram em uma casa e pagaram para o vigilante R$ 150,00.

Contaram, também, os Pirassunungueses, entre outras coisas, que pretendiam alugar uma casa em Olímpia e que o vigilante os levou até uma casa no bairro Cote Gil, onde existiam uma casa com uma placa de venda de uma imobiliária. No entanto, relatam, que o proprietário também alugaria diretamente para eles. Alegam que lhes entregaram mais R$ 1.000,00 como aluguel adiantado.

Contam as vítimas, acreditando que como a casa já estava locada, retornaram para Pirassununga para preparar a mudança. N o entanto, no dia 14 receberam uma ligação do vigilante alegando que o proprietário da casa não queria alugar mais e que já havia pago o aluguel adiantado para o mulher dele, que ficou de devolver o dinheiro depois.

As vítimas disseram ainda que no dia 16 deste mês estiveram em Olímpia, quando mantiveram contato com o proprietário da casa que lhes informou que desconhecia a locação da casa. Chegaram a ser levados pelo vigilante em outra imobiliária onde acabaram constatando que estavam sendo vítimas de golpes.

Com isso, o vigilante teria entregue sua moto Honda, CB 300, no valor de R$ 4.100,00, como garantia do dinheiro que haviam entregue a ele com relação a aquisição das armas e locação da casa. No entanto, a moto acabou sendo devolvida ao vigilante. As vítimas também reclamam de mais um prejuízo de R$ 3.000,00 pelo transporte da mudança de Piras­sununga para Olímpia e ainda que não tem onde colocar os móveis. O vigilante responderá o processo em liberdade.

 

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