07 de abril | 2013

Poços de água quente foram fiscalizados

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Comprovando comentário do jornalista José Antônio Arantes em sua coluna da edição de 31 de março próximo passado, o grupo Ferrasa emitiu nota através de sua assessoria de imprensa, confirmando a recente fiscalização dos poços que já perfurou para a utilização em seus empreendimentos Hot Beach e Thermas Park Resort & Spa.

Naquela edição, o jornalista comentou que o Departamento Nacional de Proteção Mineral (DNPM), de São Paulo, esteve na cidade fiscalizando os poços de águas quentes existentes e que a visita acendera uma verdadeira guerra de bastidores, pelos postos de poder gerados pelo turismo local.

Arantes citou que tem gente até denunciando o Thermas ao DNPM, mesmo sabendo que as coisas estão encaminhadas e o Thermas está em estado adiantado para obter a sua licença definitiva.

O jornalista citou que a situação atual de Olímpia no DNPM, segundo informações, não se resumem mais a apenas os dois poços que são utilizados pelo Thermas.

Afirmou que tem também um poço já perfurado pelo Hot Beach (Ferrasa), mas que, embora já esteja em condições de jorrar águas quentes do Aquífero Guarani, ou Arenito Botucatu, o rio subterrâneo de águas quentes que passa pelo subsolo de Olímpia, ainda não teria autorização para uso ou extração.

Também existiria outro pedido de lavra, ou seja de perfuração e utilização de um outro poço em um outro empreendimento que está para ser lançado no prolongamento da Avenida Au­rora Forti Neves.

GENTE DE GOIÁS

Segundo o comentário de Arantes, “o pior é que tem outra pessoa, que provavelmente seria um investidor da região de Goiás, que teria entrado com vários pedidos de licença de exploração do rio subterrâneo e até de lavra de diamante (não porque aqui existisse tal pedra preciosa, mas para ter direitos sobre uma extensão maior de terreno)”.

“Acontece que em razão das várias denúncias de exploração irregular destas águas quentes que teriam chegado a Brasília, os fiscais do departamento (DNPM) teriam vindo fiscalizar os poços já abertos na cidade (o de dentro do Ther­mas, o antigo da Petrobrás, e o da Ferrasa – Hot Beach)”.

Na oportunidade, ou seja, quando escreveu sua coluna da edição passada, final de março, as informações que obteve davam conta de que o poço da Petrobrás, que ainda é aproveitado pelo Parque Aquático Ther­mas dos Laranjais, não houvera nenhuma manifestação contrária e nem fora lacrado ou interditado pelos fiscais. O mesmo ocorreu com o poço que existe dentro do próprio parque aquático.

Também segundo afirmou Arantes, os fiscais chegaram a vistoriar também se o Thermas estaria cedendo água para o Resort, pois isto também teria sido motivo de denúncias que chegaram ao departamento em Brasília. Segundo o informante do colunista, também não teria sido constatada nenhuma irregularidade.

 

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