30 de agosto | 2007

Polícia apreende mais de 33 kg de drogas e desmantelaquadrilha de traficantes na CohabII

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 Os mais de 33 quilos de droga apreendidos e, no detalhe, o delegado Evandro Abraão Nacle

De posse de um mandado de busca e apreensão, a polícia civil de Olímpia, com apoio de investigadores da DISE (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes) de Barretos, apreendeu mais de 33 quilos de drogas e desmantelou uma quadrilha de traficantes, que  se encontrava numa residência do Jardim Luiz Zucca, conhecido popularmente por Cohab II.

No local, os policiais apreenderam 26,600 kilos de maconha; 900 gramas de pasta de cocaina e 5,6 kilos de cocaína pura, pronta para a comercialização. Embora não sendo uma informação oficial, comenta-se que estes produtos gerariam mais de R$ 30 mil aos traficantes.

A ação levada a efeito na manhã desta quinta-feira (30), teve início na noite anterior com a apreensão de quase 900 gramas de maconha que estavam na posse do desempregado Adriano Arai Pereira, vulgo “Tiquinha”, que foi surpreendido numa operação de comando com a finalidade de fiscalização do trânsito.

Com base nas informações que tinham, na quinta-feira, por volta das nove horas, os policiais foram à residência de Luana de Souza, de 22 anos de idade, na rua do Limoeiro, número 80, na Cohab II, que, informa-se, guardava drogas para Tiquinha.

No local os policiais encontraram, além da Luana, também a jovem Daniela Aparecida Marques Ferreira, de 18 anos de idade, que reside na rua Folia de Reis, Jardim Santa Ifigênia, que estava dormindo na casa.

Ao fazerem a busca, encontraram dentro de uma mala grande 26,6 kilos de maconha. Dentro de outras duas sacolas de viagem, encontraram numa, 900 gramas de pasta de cocaína e, na outra, 5,6 quilos de cocaína pura, já pronta para a comercialização.

Ainda na casa foram apreendidas duas balanças de precisão, um pacote de plástico que seriam usados para embalar as drogas e R$ 790 em dinheiro.

Depois disso os policiais prosseguiram com as investigações e acabaram localizando, na casa de Tiquinha, William Pompeu da Silva, de 26 anos de idade, que na verdade reside no Jardim Santa Fé e Ronaldo José Petrinca, vulgo “Ro”, morador no Jardim Santa Ifigênia, que segundo a polícia seria o braço direito de Tiquinha.

Foram levadas para a Delegacia de Polícia de Olímpia e autuados em flagrante por tráfico de drogas e também por associação ao tráfico: Luana de Souza, Daniela Aparecida Marques Ferreira, Willian Pompeu da Silva e Ronaldo José Petrinca.

Depois de concluído o flagrante os dois foram levados para a cadeia publica de Severínia e as duas moças para o presídio feminino de Jaborandi. A droga também já havia sido retirada do local e encaminhada para Ribeirão Preto.

Luana de Souza negou a propriedade da droga e alegou aos policiais que no último Festival do Folclore, conheceu um rapaz do Paraná que foi até sua casa e deixou as malas por lá e que durante este período, depois que ele foi embora, ela não olhou para saber o que havia dentro das malas.

De acordo com o delegado de Colina, Evandro Abraão Nacle, que substitui o titular da Delegacia de Olímpia, Leonardo Isper Nassif Balbim, que se encontra de férias e comandou o flagrante por tráfico de entorpecentes e também por associação ao tráfico, os policiais vinham investigando essas pessoas há mais de um ano.

“Eles chegaram na prisão do senhor (Tiquinha) ontem (4.ª feira) a noite que detalhou onde poderia ter a droga e eles tiveram sucesso em localizar o imóvel, adentraram com a permissão das moradoras e elas mesmas indicaram onde estava a grande quantidade de droga”, explicou o delegado durante uma entrevista que concedeu à reportagem da Rádio Difusora AM, no final da tarde da quinta-feira.

O delegado contou que as duas moças encontradas no primeiro endereço confirmaram que conheciam Tiquinha e que o mesmo esteve na casa no dia anterior, quando ele foi preso em flagrante. Depois de autuadas em flagrante as duas também indicaram os outros acusados de estarem envolvidos com o tráfico pesado de entorpecentes em Olímpia.

No caso de Daniela, segundo o delegado, embora tenha negado qualquer envolvimento com o volume de produtos apreendido nesta quinta-feira, informou aos policias que tem familiares ligados ao tráfico, como por exemplos, irmãos e o próprio marido e que conheceria todos os envolvidos.

O delegado, no entanto, acredita que há mais pessoas envolvidas com a quadrilha e mais pedidos de prisão serão solicitados à justiça. De acordo com ele a pena mínima, isto para quem for primário, pode chegar a 10 anos.

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