20 de dezembro | 2009
Polícia registra sete acidentes a cada dois dias
Uma estatística divulgada no final da manhã da terça-feira, dia 15, pela comandante da 2.ª Companhia da Polícia Militar de Olímpia, capitã Marililze Scomparin Guedes Furtado, indica que, nos primeiros 10 meses de 2009 foram registrados 1.079 acidentes de trânsito, ou seja, um média de 7 a cada dois dias. Entre os meses de janeiro e novembro foram 391 acidentes com vítimas e 688 acidentes sem vítimas. “É um número muito grande de acidentes para uma cidade pequena, vamos dizer assim”, avaliou.
Por isso, segundo a comandante, há uma preocupação da corporação em fazer um trabalho com as auto-escolas, principalmente, no sentido de modificar esse panorama que é preocupante. O trabalho não seria apenas no caso de novos condutores, mas também com aqueles que procuram a revalidação das suas Carteiras Nacionais de Habilitação (CNH).
“Pretendemos fazer um trabalho para ver se conseguimos conscientizar os novos motoristas e os que vão revalidar suas CNH, que passam por aquele centro de treinamento para seja feito realmente um treinamento para que dirijam de forma defensiva para evitar os acidentes”, explicou.
No entanto, uma discussão, ao que parece, já deixou de existir na cidade em relação aos problemas do trânsito. Embora registrando um número elevado de acidentes, a corporação não indica mais um lugar onde poderia ocorrer a maioria deles. “Não há um local exato que se diga esse local é mais perigoso. Não tem um local pontual. É na cidade toda”, disse.
A situação é demonstrada através de um mapeamento realizado, referente apenas ao mês de outubro. Há locais, como a avenida Aurora Forti Neves, por exemplo, que teve três, mas há locais que tem um e também que tem dois registros. “Então, estão bem distribuídos na cidade toda os acidentes de trânsito”, reforçou.
O estudo desenvolvido pela comandante demonstra também uma particularidade em relação aos acidentes. Scompanin explica que isso é uma característica da cidade e que por isso, não se pode colocar a culpa nos turistas que quase que não se envolvem em acidente de trânsito.
“É o motorista de Olímpia que acaba se envolvendo em acidente de trânsito com outro motorista de Olímpia, porque a gente percebe que ele anda na rua como se fosse só ele, como se estivesse andando num sítio, numa fazenda e que não precisasse acionar as setas para virar para direita ou para a esquerda. Não precisasse dar sinal quando fosse parar. Então, o motorista anda como se fosse uma cidade pequena que tivesse um ou dois veículos apenas. E Olímpia não é mais uma cidade pequena assim. O trânsito aqui está bastante intenso”, acrescenta.
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