08 de março | 2015
Possível ofensa de funcionários do Daemo vai parar na policia
Depois de terem efetuado o corte de fornecimento de água sem que aparentemente houvesse débitos atrasados, dois funcionários da Superintendência de Água, Esgoto e Meio Ambiente – Daemo Ambiental teriam ofendido a honra de uma consumidora e o caso foi parar na Delegacia de Polícia.
Essa situação constrangedora para quem afirma não ter deixado de pagar uma consta de consumo sequer, aconteceu na quarta-feira, dia 4, com a estagiária FZS, de 29 anos de idade, moradora da Rua Dorismundo A. Camargo, no Jardim Leonor, na zona sudeste de Olímpia.
De acordo com o que consta na ocorrência registrada pelo delegado Ricardo Afonso Rodrigues, há três meses ela solicitou a ligação de água para uma edícula existente em seu terreno.
Após pagar as taxas de estilo ela passou a receber as faturas gravadas com as tarifas de água e esgoto, mesmo não havendo fluxo de água na residência, que está em fase final de reformas e adequações.
Percebendo as inexatidões havidas entre as contas dos dois imóveis ela foi até a Daemo Ambiental solicitando a correção, havendo a constatação de que houve um erro de lançamento de consumo, pois no imóvel em reforma ainda não existe instalação hidráulica, apenas o hidrômetro.
Mediante promessa de solução ela deixou a autarquia acreditando que a questão estava saneada. Ocorre que na hora do almoço do dia 4 ela constatou que não havia água nas torneiras.
Acreditando que fosse algum tipo de racionamento do consumo de água, ela telefonou a Daemo e foi informada que a autarquia não aderira a plano de restrição de fornecimento.
Após ser informada que o abastecimento de sua casa havia sido cortado por falta de pagamento ela retornou à autarquia e após demonstrar através de documentos que não havia nenhuma pendência, retornou ao seu trabalho com a promessa de que o fornecimento seria restabelecido até o final da tarde.
No entanto, por cautela ela deixou na caixa do hidrômetro um comprovante de que não havia pendência. Entretanto, ao chegar a tarde ouviu de um vizinho que um veículo da Daemo estivera lá, porém que não fora efetivada a religação, tendo o servidor dito em alto e bom som que a “moradora era caloteira e queria a religação”.
Em seguida ela voltou a telefonar na Daemo e um funcionário atendeu afirmando que não poderia fazer nada por ela. Ela suplicou pela religação explicando os problemas pessoais que tem inclusive que cuida de uma pessoa que está em tratamento oncológico.
Mas nada adiantou. Mesmo assim o plantonista afirmou que nada poderia fazer e diante da insistência motivada dela, ele a teria ofendido chamando-a de vagabunda.
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