29 de julho | 2007

Público aplaude condenação de Guolo a 19,6 anos de prisão

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Depois que o juiz de direito Hélio Benedini Ravagnani leu o veredicto condenando o réu Aparecido Donizete Guolo a 19 anos e 6 meses de reclusão, a reação da maioria dos presentes no plenário foi de aplauso, especialmente familiares da vítima Maria de Fátima da Rocha. O advogado Galib Jorge Tannuri, que atuou como assistente de acusação, que há 38 anos trabalha na área criminal, declarou que foi a primeira vez que assistiu uma reação dessas.

Comentou o advogado contratado pela família de Maria de Lourdes para trabalhar como assistente de acusação, que a sentença condenatória esteve de acordo com as provas que estavam no processo. A família da vítima ficou satisfeita, afirmou o advogado.

Já o advogado de defesa, João Luís Stelari, não foi encontrado para informar se irá ou não recorrer ao TJ-Tribunal de Justiça de São Paulo. O júri foi realizado na última quarta-feira, tendo início às 9 horas da manhã e terminado por volta das 16 horas. Como representante do Ministério Público atuou o promotor José Márcio Rosseto Leite.

O réu, o açougueiro Aparecido Guolo, é acusado de ter assassinado a facadas sua ex-amásia, Maria de Lourdes, na madrugada de 29 de fevereiro de 2004, na Valdemar Lopes Ferraz, 1.040, onde morava a vítima. Ele não aceitava o final do relacionamento. O açougueiro estava denunciado por prática de homicídio triplamente qualificado.

As teses da defesa foram: legítima defesa da honra, afastamento das qualificadoras, atenuante da confissão e violenta emoção, não tendo nenhuma delas sido acatada pelo corpo de jurados.

Depois do julgamento Guolo foi novamente levado pela para o CDP-Centro de Detenção Provisória, onde estava aguardando o julgamento encarcerado.

 

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