02 de agosto | 2010

SESC contratou quatro grupos para apresentação em Catanduva

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Embora não tenha sido confirmado oficialmente, pelo menos quatro grupos estariam definidos para o 46.º Fefol (Festival Nacional do Folclore), que será realizado no período de 7 a 15 de agosto, no Recinto de Exposições e Atividades Folclóricas Professor José Sant’anna. Eles foram contratados pelo SESC (Serviço Social do Comércio), para se apresentaram em Catanduva, durante a semana do evento.


São os grupos, considerados folclóricos, ou seja, seriam manifestações puras, Grupo Mineiro Pau, de Santo Antônio de Pádua, Estado do Rio Janeiro; Grupo Fandango, de Paranaguá, Paraná; Grupo Coco de Roda Xique Xique, de Maceió, Alagoas; e o Grupo Catupé, de Catalão, Goiás.


A constatação foi feita pela reportagem desta Folha da Região, no final da manhã da terça-feira, dia 27, no site oficial do órgão, assim que recebeu e-mail enviado pela assessoria de imprensa do festival, informando apenas as confirmações de três deles. O Grupo Catupé não constou da primeira informação divulgada sobre os grupos que virão a Olímpia.


Segundo o site, o Grupo Mineiro Pau, que se apresenta no domingo, dia 8 de agosto, às 10h30, é citado como “Um verdadeiro tesouro cultural de Santo Antonio de Pádua com seus cem anos de tradição, Folia de Reis, Mineiro Pau, Caxambu e Pastorinhas. O Mineiro Pau é a dança realizada, na maioria das vezes, por homens, estes empunham seus bastões (como um sinal de virilidade), desafiam os companheiros, que fazem o mesmo, e começa o “confronto”. Um bate de cá, outro bate de lá. Viram-se, sempre encontrando bastão com bastão, e realizam uma das mais belas coreografias dos folguedos”.


O Grupo Fandango, de Paranaguá, que se apresenta na terça-feira, dia 10, às 14 horas, recebeu o seguinte comentário: “O fandango é uma dança muito antiga. No século XVI Cervantes já se referia a ela em Novelas exemplares, enfatizando que o fandango é um salto de almas, espoucar de risos, desassossego dos corpos e azougue dos tecidos. Em Portugal, no século XVIII, invadiu Lisboa dos Paços, dos reis à mouraria. Os portugueses o levaram para os Açores junto com outras danças. De lá, acompanhou os imigrantes que foram para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina em 1747. O Fandango paranaense reúne várias danças, provavelmente adaptações de danças ibéricas. Cada marca de fandango tem seus passos característicos e versos próprios, ligados a um estribilho variável”.


O Grupo Coco de Roda Xique Xique, de Maceió, se apresentará na quinta-feira, dia 12, às 14 horas, mereceu o seguinte texto: “O Coco de Roda é a mais primitiva manifestação do Coco, e a de coreografia mais simples. Formada a roda de dançadores, na cadência da palmas e dos cantos entoados, uma ou duas parelhas fazem o sapateado no centro, enquanto os demais permanecem em seus lugares. A seguir, dirigem-se até outra parelha, em qualquer parte da roda, e através da umbigada, escolhem-na para substituí-los no centro da roda, tomando o seu lugar”.


E, ainda tem o Grupo Catupé, de Catalão, que se apresentará na quarta-feira, dia 11, às 14 horas, apresentado da seguinte maneira: “O Terno de Congo Congregação do Rosário de Catalão faz parte da celebração da Festa de Nossa Senhora do Rosário. A festa acontece há 140 anos na cidade goiana e reúne todos os Ternos de Congo, Catupés, Vilões, Moçambiques e Penacho de Catalão. Realizada há mais de 140 anos a Festa de Nossa Senhora do Rosário Catalão reúne todos os Ternos de Congo, Catupes Catunda, Vilões, Moçambiques e Penacho de Catalão. A festa já recebeu Congadeiros convidados de Goiânia e Minas Gerais e hoje é uma das maiores festas de Congado na região Centro Oeste. Existem algumas versões para a origem das congadas. A mais conhecida conta que as homenagens à Nossa Senhora do Rosário surgiram com o escravo Chico Rei, que misturou catolicismo com ritos afros para agradecer a sua alforria. Os blocos ou ternos recebem o nome de congo, moçambique e catupé. A diferença entre eles está na hierarquia. O moçambique é formado por guardiões da coroa da festa, os congos e catupés compõem a guarda – marinheiros, marujeiros e vilões”.


No próprio site o Sesc avisa que os interessados devem agendar suas escolas, na Central de Atendimento, do Ginásio de Eventos e que a entrada é franqueada ao público.

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