22 de dezembro | 2011

Severínia tem 233 pessoas residindo em favelas

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O município de Severínia possui 233 pessoas residindo em favelas.  Essa parte da população mora em habitações precárias, não conta com serviços públicos básicos e ocupa terrenos. Isso é o aponta o novo recorte do Censo 2010, divulgado na quarta-feira desta semana, dia 21, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas).

Três cidades da região noroeste abrigam juntas 1.391 pessoas que vivem em favelas ou similares – Tanabi, Severínia e Votuporanga. Curiosamente Olímpia não aparece nesse levantamento, embora tenha um loteamento clandestino incrustado na zona leste da cidade, ao lado dos Jardins Alvorada e Santa Fé.

Em Severínia, 233 moram na Vila João, também reconhecida pela pobreza. O assessor da Prefeitura da cidade, Rubens Marcelo, afirma que o Poder Público já tentou acabar com a favela Vila João, mas não conseguiu. Ele acrescenta que não há mais barracos. “Tem água, luz, esgoto e asfalto. Mas é um amontoado. As casas foram construídas umas em cima das outras em terreno da Prefeitura”, afirmou.


Mas Tanabi se destaca negativamente na pesquisa. Na região, é a cidade que apresenta o maior número de pessoas vivendo em casas precárias ou barracos na favela Sítio do Estado – 997 (71,6% do total). Já em Votuporanga, há 161 residentes na favela do Ipiranga.

Segundo o IBGE, foram consideradas favelas ou similares áreas constituídas de, no mínimo, 51 unidades habitacionais. Na maioria dos casos, são carentes de serviços públicos essenciais, ocupam ou ocuparam, até período recente, terreno de propriedade alheia (pública ou particular) e estão dispostas de forma desordenada e densa. 

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