24 de dezembro | 2017

Turismo supera o desaquecimento da economia durante crise de 2016

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De acordo com o Ranking Paulista de Energia, divulgado na sexta-feira da semana passada, dia 15, pela Secretaria de Energia e Mineração de São Paulo, a cidade de Olímpia viveu ventos favoráveis no ano de 2016.

Isso porque as atividades turísticas, a partir do Parque Aquático Thermas dos Laranjais, principalmente, superou o desa­quecimento econômico que aflorou sensivelmente.

Mas se tem o lado positivo dos resultados apontados para o ano passado, há também o fator negativo. Isso em relação à emissão de CO2 por milhão de toneladas. Em 2015 foram emitidos 0,0667 toneladas contra 0,0702 em 2016, um aumento de mais de 5%.

Embora a comparação com o ano anterior mostre um município perdendo força no segmento industrial no período, o consumo de combustíveis derivados de petróleo fez com que a cidade ganhasse uma posição no ranking divulgado, ocupando a 150.ª colocação nas informações divulgadas, em relação a 2015, quando ocupava a 151.ª colocação.

Além da queda verifica­da no setor industrial, ho­uve a melhora no posici­o­namento, mesmo considerando um recuo de 10% nas vendas de etanol, um derivado da cana-de-açúcar, em 2016, em relação ao resultado do ano anterior.

Os resultados demonstram que ao contrário do que foi registrado pela vizinha cidade de São José do Rio Preto, onde, segundo técnicos, a desace­leração da economia estaria fazendo o rio-pretense usar menos seus veículos.

Lá, apesar de registrar um pequeno crescimento na frota de veículos auto­motores, o município também reduziu o consumo de etanol, mesma situação verificada em relação aos derivados de petróleo entre 2015 e 2016.

Em Rio Preto, o consumo de etanol caiu de 152,2 milhões de litros em 2015 para 126,8 milhões no ano seguinte – um recuo de 16,8%. Entre os combustíveis fósseis (como gasolina e diesel) a queda foi de 300,6 toneladas de óleo equivalente (toe) para 280,0 toe, decréscimo de 6,8%.

ENTENDA O RANKING

O Ranking Paulista de Energia serve para que o poder público faça planejamento energético e ambiental e também para que a iniciativa privada desenvolva projetos.

Com acesso direto na área de Dados Energéticos do site da pasta, o usuário pode elencar os municípios por tipo de energético e conferir os dados dos últimos cinco anos.

Diferentemente do Anuário que apresenta o consumo dos municípios apenas em tonelada de óleo equivalente (toe), no ran­king os dados de eletricidade são apresentados em megawatt-hora (MWh), o gás natural e o gás comprimido em metros cúbicos (m³), o etanol em litros (l) e os derivados de petróleo em toe.

O Ranking Paulista de Energia mostra também na unidade toe o total de energéticos consumidos no Estado somando energia elétrica, gás e derivados de petróleo. Os dados são atualizados anualmente pela Secretaria de Energia e Mineração no mês de setembro.

 


CONSUMINDO MENOS!    O consumo de energia elétrica caiu para 140.954 megawatt-hora (MWh) em 2016, contra 143.818 MWh no ano anterior.
Dados apontam para perda de 4
unidades industriais em 2016

O município de Olímpia perdeu pelo menos quatro unidades industriais durante o ano de 2016, último ano da administração do ex-prefeito Eugênio José Zuliani, Geninho, em comparação ao período anterior, quando tinha 154 instalações elétricas, ou seja, consumidores da CPFL Paulista, no ano anterior.

Pelo menos é isso que se pode depreender dos dados do Ranking Paulista de Energia, que foi divulgado na sexta-feira da semana passada, dia 15, pela Secretaria de Energia e Mineração de São Paulo.

De acordo com os dados divulgados pela Secretaria, em 2016 o setor industrial local consumiu 27.616 megawatt-hora (MWh) contra 31390 MWh no ano anterior. Mas embora com o registro de aumento no total de ligações – passou de 23.281 em 2015 contra 23.640 no ano seguinte, o consumo total de energia elétrica consumida caiu para 140.954 megawatt-hora (MWh) em 2016, enquanto no ano anterior foi de 143.818 MWh.

Houve redução do consumo também no setor comercial, onde pode ser verificada uma redução de 20 ligações. Mesmo assim, o total de consumo de energia elétrica subiu de 40.941 em 2015, para 41.543 no ano seguinte.

Mas o setor rural também registra queda de uma unidade de consumo e mostra um crescimento em 2016 em relação ao ano anterior. Foram consumidos 8.976 MWh e 8.214, respectivamente. No ano passado, o setor tinha 1.021 instalações.

Mesmo o setor residencial, que ganhou 361 novas instalações, também se registra uma redução do consumo. No ano passado, foram consumidos 48.132 MWh contra 49.086 em 2015.

 


GERAÇÃO FLEX!     Houve uma variação de 10%, para menor no caso do etanol e para maior no caso
Preço do litro fez consumidor
trocar o etanol pela gasolina

Pelo menos aparentemente para quem tem veículos de passeio dotados de motores flex, aquele que dá opção ao proprietário de escolher por um ou pelo outro combustível, o preço cobrado pelo litro do combustível fez o consumidor, seja local, ou mesmo o turista que visitou a cidade, trocar o etanol, nome técnico do álcool hidratado, um derivado da cana-de-açúcar, pela gasolina, que é um dos combustíveis derivados do petróleo.

De acordo com dados do Ranking Paulista de Energia, que foi divulgado na sexta-feira da semana passada, dia 15, pela Secretaria de Energia e Mineração de São Paulo, esse entendimento é possível em razão de ser uma variação de 10%, para menor no caso do etanol e para maior no caso da gasolina.

Enquanto o etanol reduziu passando de 23,4 milhões de litros em 2015 para apenas 21,3 milhões no ano seguinte, a gasolina mostrou movimento inverso, ou seja, as vendas cresceram para 11,3 milhões de litros em 2016, enquanto que no ano anterior o consumo era de 10,3 milhões.

Essa situação também se pode considerar, envolve o crescimento do setor turístico a partir do Parque Aquático Thermas dos Laranjais.

O levantamento mostra também crescimento no consumo de óleo diesel, que passou de 16,5 milhões de litros em 2015 para 17,1 milhões de litros em 2016.

A mesma situação ocorreu com o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), nome técnico do gás de cozinha. Nesse caso o consumo cresceu de 1 milhão de quilos para 1,1 em 2016.

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