16 de janeiro | 2022
Vacinação de crianças deve começar na segunda-feira
POUCA VACINA!
Vacinação de crianças sem comorbidades pode acontecer só nas duas últimas semanas de fevereiro.
Embora ainda não exista informação oficial por parte da regional de Saúde de Barretos, à qual Olímpia está ligada, de acordo com as informações divulgadas pelo governo do Estado, a expectativa é que a vacinação de crianças de 05 a 11 anos, seja iniciada no começo da semana no município (2ª ou 3ª feiras).
A prefeitura ainda não definiu onde aplicará as vacinas, mas o pessoal da Saúde já está preparado para aplicar as doses que deverão atingir primeiro as crianças com deficiência permanente e comorbidades.
O governo federal recebeu a primeira remessa de 1,2 milhão de doses na quinta-feira, que já começou a ser distribuída. No domingo, 16, deverá receber outra remessa com a mesma quantidade.
OLÍMPIA TEM 5 MIL CRIANÇAS NESTA FAIXA
No Brasil todo são aproximadamente 20 milhões de crianças na faixa de 5 a 11 anos. Em Olímpia são aproximadamente 5 mil. Com a quantidade recebida de aproximadamente 10 por cento do contingente infantil, e a previsão de chegada de novas doses apenas no final do mês, a expectativa é que neste mês de janeiro sejam vacinadas apenas as crianças com deficiência e comorbidade. Ficando para a segunda quinzena de fevereiro o escalonamento de idade de 5 a 11 anos.
Pelos cálculos da quantidade mais população infantil, é esperado que para Olímpia, nesta primeira semana, devam chegar no máximo umas 600 doses da vacina da Pfizer apropriada para crianças.
SECRETARIA DA SAÚDE ORIENTA
Tendo em vista a liberação da vacinação contra a Covid para crianças entre 05 a 11 anos, a secretaria de Saúde de Olímpia orienta os pais e responsáveis sobre os grupos prioritários e documentos necessários para a imunização.
Conforme prevê o Plano Nacional de Imunização e considerando a quantidade limitada de doses disponibilizadas aos municípios, a imunização será iniciada com prioridade às crianças, de 05 a 11 anos, com deficiência permanente, indígenas, quilombolas ou com uma das comorbidades definidas pelo Ministério da Saúde.
Desta forma, para receber a vacina, é necessário apresentar o Termo de Autorização para vacinação de menores de idade assinado pelos pais ou responsáveis legais, bem como o Atestado Padrão, indicando a comorbidade, que deve ser preenchido pelo médico que acompanha o paciente, além dos documentos pessoais da criança. Os formulários estão disponíveis para serem baixados no site da Prefeitura, no link bit.ly/DocumentosVacinação. As Unidades de Saúde também disponibilizarão os documentos para os interessados.
POUCA VACINA PARA MUITAS CRIANÇAS
Segundo informações do Governo do Estado, a previsão é de que esta primeira etapa seja realizada até a primeira quinzena de fevereiro para, posteriormente, liberar a vacinação para crianças sem comorbidades de forma escalonada por idade. A imunização, que não é obrigatória, está sendo ministrada com a vacina infantil da Pfizer, com intervalo indicado de 8 semanas entre a primeira e a segunda doses. Os pais também podem adiantar o processo, realizando o pré-cadastro na plataforma do Governo do Estado “Vacina Já”, https://vacinaja.sp.gov.br/
A expectativa é de que a primeira remessa de doses seja distribuída pelo Governo do Estado aos municípios no início da próxima semana. A secretaria de Saúde de Olímpia está definindo os locais e horários da estratégia de vacinação e, assim que as vacinas chegarem, todas as informações serão divulgadas à população.
QUASE 2500 ADOLESCENTES NÃO TOMARAM 2ª DOSE
Por outro lado, os adolescentes, moradores entre 12 e menos de 21 anos de idade, lideram o ranking de faltosos da segunda dose do esquema vacinal anti-Covid-19 da Estância Turística de Olímpia, segundo dados fornecidos pela Secretaria da Saúde.
Cerca de 2.400 faltosos em Olímpia não procuraram o posto de imunização da Avenida dos Olimpienses sendo que a maioria são adolescentes, oferecendo riscos de contágio ainda maiores devido à nova onda com Ômicron e a epidemia de gripe.
SETE MIL NÃO TOMARAM A 3ª DOSE
Quanto à terceira dose, ou dose de reforço, sete mil olimpienses estão aptas, mas ainda não foram tomá-la, segundo a Saúde.
O complemento do esquema vacinal é essencial para a redução na circulação do vírus causador da COVID-19 e da redução nos riscos de ocorrência da forma grave da doença. Com os alertas dos órgãos mundiais de saúde sobre o risco da nova cepa ‘ômicron’, é essencial que a população se atente e priorize a proteção, reforçam os especialistas.
O relaxamento por parte dos adolescentes pode ter sido causado pelas festas de fim de ano, início do Ano Novo, mas a Saúde vai fazer a busca ativa para que não deixem para depois, reduzindo também os efeitos da primeira dose.
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