Pelo menos até o final da tarde desta sexta-feira (28), quando além da previsão de chuvas pela região e a própria modificação do clima até indicavam que poderia ser concretizada, o volume de chuvas deste mês de setembro é o segundo menor dos últimos 21 anos. Neste ano foram 59 dias sem uma gota de água sequer.

Apenas na segunda-feira (24) desta semana é que o pluviômetro da Casa de Agricultura de Olímpia registrou um pouco de chuva. De acordo com a informação obtida pela reportagem na tarde de ontem, foram registrados 10,5 milímetros, o que representa 10, 5 litros por metro quadrado.

Muito pouco para quem esperava e até rezava para chover e dessa forma eliminar problemas como a poeira e principalmente a baixa umidade relativa do ar. Esse volume ocorreu dois após o início da primavera, que aconteceu às 6h51 do sábado, dia 22 de setembro. Na primavera os dias passam a ficar mais compridos e as temperaturas, por causa inclusive da posição do sol que começa a ficar mais ‘a pino’, ao contrário de antigamente, passam a ficar mais altas.

O volume de chuva registrado até o final da tarde de ontem é o segundo menor dos últimos 21 anos. Abaixo dos 10,5 milímetros que choveu na segunda-feira desta semana, aconteceu apenas no ano de 1998, quando, de acordo com dados da Casa de Agricultura, choveu apenas 8,7 milímetros.

O volume registrado na segunda-feira significa apenas 15% da média anual no período que é de quase 71 milímetros. Apenas nos anos de 1994 e 2004 não ocorreram precipitações de chuvas.

Por outro lado, o maior volume dos últimos 21 anos foi no ano de 2000, quando choveu 173,3 milímetros. Próximo disto aconteceu em 2002 quando foram registrados 172,9. Já bastante abaixo, mas também acima da média, aconteceu em 1996, quando choveu 149. No entanto, em Olímpia choveu mais que em São José do Rio Preto. Depois de 59 dias, lá choveu apenas meio milímetro.