VOCE JÁ PAROU …

… para pensar na pergunta que Mister John Winston Lennon faz em sua música Happy Xmas (War Is Over), ou traduzida, Feliz Natal (A Guerra Acabou)? Então é Natal. E o que você tem feito? Um outro ano se foi. E um novo apenas começa.

SE NÃO PENSOU, …

… vamos pensar juntos. Se pensou, vamos navegar na maionese outra vez.

PRA COMEÇAR …

… se você é jovem, é claro, co­mo passa devagar estes 365 dias!; mas se você já cruzou o cabo da boa esperança e contabiliza várias dezenas de folhinhas vencidas, então como voaram estes poucos dias que compõem este pequeno espaço de um ano.

PESSOALMENTE …

… é difícil divagar conjuntamente em conjunto com todos vocês, pois cada um tem seu próprio mundo, construído com as verdades que conseguiram enxergar, ou que impuseram goela abaixo de vocês.

MAS AÍ ESTÁ …

… justamente a grande beleza do ser … do ser humano. Cada um é único, embora todos sejam semelhantes, mesmo porque a igualdade não existe de forma alguma. Nem entre gêmeos idênticos, já que mesmo sendo gerado ao mesmo tempo, parecerem um com o outro, um é um e o outro é o outro. São dois e não um. A célula de um não é a mesma do outro.

E O PIOR …

… é que com o passar do tempo, geralmente os irmãos ficam com personalidades totalmente diferentes.

ENTÃO, …

… dentro deste intrigante con­texto podemos elaborar a tese de que de forma alguma 2014 vai ser igual a 2013, quan­do muito poderá ser semelhante, pois mesmo que ocorram situações parecidas não serão as mesmas, as pessoas envolvidas, por exemplo, estarão enve­lhe­cidas em mais um ano ou menos.

ALIÁS, …

… para a nossa cidade este talvez tenha sido um de seus piores anos. Tudo paralisado. Tudo sujo. Tudo cheio de buraco. Saúde pior ainda dos que nos anos anteriores. Parece até que o prefeito Eugênio ficou um ano de férias e a prefeitura ficou sem gente até pra assinar os cheques.

E O QUE É …

…pior, mais gente morreu de forma estranha, a indicar pelo menos que se tivesse tido atendimento melhor, teria sido salva.

A NOSSA CÂMARA …

… municipal, o nosso legis­lati­vo, conseguiu ser o pior de todos os tempos, carimbando tudo o que foi mandado por Eugênio, mesmo que inconstitucional como é o ca­so da chuva de cargos em comissão, entre outros e, às vezes, até ilegal, como o aumento do IPTU que fere a capacidade contributiva de muitos cidadãos.

REALMENTE …

… não dá para entender o que pode ter ocorrido nas searas do império Eugênico. Aparentemente, o que se vislumbra é que a torneira tenha secado e que o dinheiro tenha rareado. E aí, vai a especulação que isso teria se dado (fechamento das torneiras tanto do Estado como da União) em razão do envolvimento do município entre os suspeitos de terem participado do esquema que ficou conhecido como máfia do asfalto.

É QUE EUGÊNIO …

… no seu primeiro governo, de 2009 a 2012, conseguiu verba pra tudo quanto é lado, ou seja do governo estadual ao federal e o mar­keting pesado, com placas em tu­do quanto é lugar, mesmo em o­bras que nunca seriam feitas, como é o caso da placa que ficou por longo tempo na Cohab III e nada surgiu por lá, davam o ar de que o município era um canteiro de obras.

OUTRA POSSIBILIDADE …

… seria a de má gestão do dinheiro público com o inchaço da folha de pagamento, com quase 100 apadrinhados, cabos eleitorais ou seja lá o que for, ocupando os famosos cargos em comissão, ganhando muitas vezes mais que os pobres concursados, ou funcionários de carreira.

COMENTA-SE …

… também que poderia o império estar tendo problemas na comprovação das verbas que já teriam sido recebidas e que, em sua maioria, necessitariam de contra­par­ti­das do município.

SE ACONTECEU …

… uma coisa ou outra, vai ser muito difícil ficar sabendo, pois o oficial nem sempre representa a verdade dos fatos.

NO ENTANTO, …

… que a máquina parou em 2013 é uma constatação que se vê a olho nu. É só andar pelas ruas da cidade para enxergar. E, desta vez, o marketing não tinha onde se apegar para poder criar a verdade virtual utilizada nos quatro primeiros anos de mandato, quando uma simples repintura ou trevo pintado no chão eram obras de destaque.

SE BEM QUE …

… este ano até tentaram com a cafona pintura “pink”, vinho ou seja lá o que for na avenida Aurora Forti Neves demarcando uma pista de corrida para os finais de semana e confundindo o trânsito no restante dos dias.

CLARO, …

… sem contar o absurdo dos tre­vos pintados em plena rodovia vicinal próximo ao matadouro. Gente esta foi a verdadeira obrada do século.

MAS ISSO …

… tudo foi muito pouco para tentar criar a Olímpia Virtual Eu­gê­nica, onde tudo de bom acontece, mas que “nosotros”, pobres mortais, não conseguimos enxergar.

MAS O PIOR …

… foi que o nosso bolso foi praticamente assaltado pelos reajustes estratosféricos da água, da taxa de lixo e até da TIP – Taxa de Iluminação pública que foram muito além da inflação. Muito embora, no caso da água, nunca tenha havido reajuste, apenas mudança na forma de cobrança. Ho!ho!ho!ho!Ho!Ho!

E PARA ESTE …

… ano, esperem que vem mais. Deve vir novo reajuste ou nova forma de calcular a água (ou algo pior), a taxa de lixo, a TIP e, está para passar para o município a manutenção da iluminação pública. Aí já se acena com mais grana saindo do nosso bolso ainda.

MAS ENTRE OS …

… vários inaceitáveis está o reajuste do IPTU, cuja arrecadação, se­gundo o grande imperador, vai pelo menos duplicar. E para isso vai ter gente pagando até 300 por cento de reajuste.

E O QUE É …

… pior, não tem uma entidade sequer, ninguém, nem o ministério público, se manifestando sobre o assunto, para que a população se sentisse pelo menos representada diante de uma barbárie destas.

COMO NO IMPÉRIO …

… quem manda é o imperador, quem quiser vai ter que questionar particularmente o seu próprio imposto na justiça, senão vai ter que engolir caladinho o assalto ao próprio bolso.

MAS, PODEM …

… esperar, que no carnê do IPTU, ainda virá a tal da taxa de coleta de lixo também com reajuste, sem contar o ISS que já o foi, e sabe-se lá mais o que.

MAS, O QUE …

… pode ser o grande presente em 2014 e que já começa a ser comentado nos bastidores é uma outra história, que já foi motivo até de campanhas no passado.

E SE FOR …

… verdade, vai confirmar que Eugênio está com problema de caixa mesmo e que estaria necessitando fazer dinheiro a qualquer custo.

TODA VEZ …

… que os governos passados tinham problema de caixa, vinha a velha história de vender o Daemo para a Sabesp, uma empresa ou autarquia do governo do Estado que pode até prestar um serviço melhor do que os órgãos atrelados aos municípios, mas que faz uma verdadeira sangria, maior ainda, no bolso dos contribuintes. Não tem dó de cobrar pelo consumo de água.

E, NESSE …

… caso já se comenta que Eugênio já teria participado de uma reunião em São José do Rio Preto para tratar do assunto.

MATAR-SE-IA …

… dois coelhos com uma caja­dada só, pelo jeito. Acabaria com a incapacidade administrativa do órgão e ainda por cima entrariam alguns milhões no caixa do município. Será?

MAS …

… só por perguntar, pois perguntar não deveria ofender, e o povo onde fica nessa? O povo arreganha o bolso e fica caladinho.

MAS O LEITOR …

… mais astuto e de boa memória deve se lembrar, ou como eu, apenas acreditar que existe uma lei que instituiu um plebiscito para que a população decida se quer ou não o Daemo nas mãos de uma estatal que cobra o olho da cara e não presta um serviço tão de qualidade como possam querer divulgar.

MAS, SE …

… existe a lei, isso não tem a ma­ior importância. Quem manda na Câmara é o imperador. Então, basta mandar outra lei revogando a que instituiu o plebiscito e fica o dito pelo não dito. Claro, os vereadores vão dizer amém.

A SENSAÇÃO …

… que se tem é a de que realmente estamos totalmente desas­sis­tidos daquilo que pode se chamar de justiça no sentido amplo. Aqui o rei, ou imperador, faz o que quer e o povo que se lasque.

SERÁ QUE GANHAREMOS …

… mais este presente no ano no­vo. Hein? Hein? Hein?

José Salamargo … realmente se sentindo um cachorro vira-lata levando lambada de tudo quanto é lado. Sem lenço, sem documento e perdido no meio de um reino em que só existem o Rei, os amigos do Rei … e os escravos, os que trabalham para pagar o custo de um império com quase uma centena de … amigos do monarca.