21 de abril | 2019

A confirmação do caos e a certeza de que uma Saúde melhor é possível

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A IMPRESSÃO QUE …

… se tem após os últimos acontecimentos neste reino de Olimpiã e Festança e a situação que se está construindo com o início da corrida eleitoral é a de que o atual prefeito estaria na tragicômica situação que prevê que se correr o bicho pega e se ficar o bicho come.

COM CERTEZA, …

… não é fácil pra ninguém herdar uma cidade sucateada, totalmente distante de sua maior possibilidade de atingir o progresso, com a grande maioria de seus habitantes não enxergando e trabalhando contra o vislumbrar desenvolvimentista, conseguir equacionar tudo isso a uma máquina corrompida e perdulária e, pior ainda, constantemente subjugado por um jogo de interesses ameaçadores de uma politicagem velha e barata que também não conseguiu evoluir.

ATRELADO A …

… tudo isso, uma situação nacional imprevisível, mas aparentando o trilhar de um caminho de empobrecimento generalizado e de ruptura da totalidade das conquistas sociais obtidas ao longo das últimas décadas, com seus próprios beneficiários sendo engambelados, enganados pela tese de que a escravidão total é melhor para o próprio escravo do que a garantia das oportunidades que teria que ter direito como humano, humano que nunca foi.

MAS É REFLETINDO, …

… tentando enxergar as teorias de quem já estudou o assunto, comparando-as com os fatos presentes e passados, ouvindo sugestões, tentando quantificar e descobrir todas as existentes, presenciando, experimentando, isoladamente ou em conjunto, mas imaginando, raciocinando, pensando, com certeza, surgirão várias hipóteses, diversas probabilidades passarão pela mente, até que uma boa teoria nasça de toda esta corrida vertiginosa de dados e informações pelo processa­dor humano.

SAINDO DA …

… imaginação mais em­pírica e passando para o simplificar dos símbolos, jogando tudo num mundo mais palpável, com base no diagnóstico técnico de que o caos da saúde de Olímpia tem como base, além do despreparo do grupo que a dominou, a inoperância das UBS, o definhamento da Santa Casa, e a incapacidade da UPA de suprir todos os gargalos, deve ficar mais fácil para “nosotros” estabelecer algumas teses possíveis.

ORA, SENHORES, …

… os gastos que o município tem com a área da Saúde, se não são ideais, pelo menos são suficientes para manter a situação sob controle, atendendo o grande contingente que hoje supera 100 mil habitantes, entre o município, microrregião e visitantes.

O RESTO …

… é gerenciamento, gestão, e a estruturação profissional, ou seja, de quem tem capacidade de gestão e gerenciamento e não de curiosos que vivem num mundo distante do atingível pela maioria da população.

SEGUNDO …

… o que foi identificado pelo diretor técnico da UPA, a grande maioria da população está deixando para ser atendida na Unidade de Pronto Atendimento e não estaria utilizando as Unidades Básicas de Saúde em muitos dos procedimentos que lá poderiam ser feitos e que se não o são, deveriam.

DAÍ, …

… derivam duas possibilidades. Uma delas seria o de se estudar a viabilidade de se fazer uma triagem de todos os casos nas UBSs, resolvendo grande parte deles no próprio local e os mais graves encaminhar para a UPA.

A OUTRA, …

… seria diminuir o número de UBSs e transformar as que forem mantidas em prontos-socorros.

CLARO, …

… tem várias outras, mas para um leigo na área, é isso que se vislumbra como hipóteses momentâneas.

MAS, JÁ …

… como premissas reais e que não podem ser objeto de estudos muito longos, está a reestruturação das Unidades Básicas, aumentando o seu grau de resolubilidade (pois a grande reclamação é a de que não se consegue tratamento adequado, com exames demorados e sem ter médicos suficientes).

E A SEGUNDA …

… seria a implantação de um pronto socorro ao lado da Santa Casa, como já aventado pelo próprio prefeito. Aí entra o trabalho político de se convencer o convênio que hoje ocupa as instalações do pronto-socorro do hospital a ceder o espaço para o próprio hospital administrar a sua porta de entrada de urgências e emergências, ampliando-se o convênio já existente com o hospital no caso da UPA.

CLARO,…

… são reflexões não de um Rei da Inglaterra, mas de um ser que ama esta cidade e dedicou sua vida não para enriquecer ou tirar proveito dos outros, pensando no próprio umbigo, mas, para viver perto dos que ama e lutando sempre para construir uma Olímpia para todos e todas, inclusive os da direita, do centro, da esquerda, do alto e de baixo e não apenas para alguns.

José Salamargo … após a construção de mais uma narrativa, totalmente confuso, sem saber se esta outra que venha nos livrar do horror do estado de guerra, pode ou não um dia se transformar em realidade, ou se amargará o pequeno cômodo de um inconsciente já carregado de um oceano de teses que vão envelhecendo com o tempo, sem conseguir sair e deixar de pertencer ao mero mundo da fantasia.

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