13 de maio | 2012

As fraquezas de Silvia Forti

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WILLIAN A. ZANOLLI
Começando, como sempre, do começo, e para que a história se dê por aquilo que imaginamos possa indicar o pensamento na sua completude, necessário acrescentar, que contamos no governo anterior com, no mínimo, palpites da atual Secretaria de Saúde para viabilizar algumas denúncias encaminhadas ao Judiciário.

Assim como contamos com informações e disponibilização de documentos neste governo, na área de saúde, para encaminhar outras denúncias também relacionadas ao governo passado.
Portanto, éramos próximos da atual Secretária de Saúde, tanto que endossávamos, para nosso posterior arrependimento, o início de sua gestão que transformou a área de saúde no escombro que se encontra hoje.

Nossa divergência de seu início, ao contrário do que possa imaginar muita gente, quando a Secretária de Saúde demonstrou através de ações danosas ser favorável a políticas de bastidores que trariam prejuízos a Santa Casa local.

Necessário aqui afirmar que sempre lutei enquanto conselheiro de saúde em favor da Santa Casa de Misericórdia, independente de quem fosse o provedor, tendo visto aprovado pelo Conselho Municipal de Saúde duas recomendações para que se ampliasse de cinquenta para oitenta mil a verba repassada para a Santa Casa, que foram rejeitadas pelo governo passado.

Vale notar que o prefeito Eugênio José, vereador na época, deitou em cima da demagogia a respeito da questão, prometeu depois em campanha que repassaria duzentos e cinquenta mil ou mais para a Santa Casa, o que ficou demonstrado, durante seu governo, era inverdade.

Na condição de conselheiro, autorizado pela então provedora da Santa Casa de Misericórdia, juntamente com o Sr. Mário Flores, em reunião com a Secretária de Saúde, ficou acordado que o repasse a Santa Casa de Misericórdia seria da ordem de oitenta mil, assim como, este escriba falaria com o vereador Hilário Ruiz para que o mesmo devolvesse parte do duodécimo da Câmara à Prefeitura e que parte desta devolução seria destinada a Santa Casa.

Após a reunião, houve por parte de Silvia Forti um telefonema ao prefeito Eugênio José que foi comunicado do acordado entre Silvia Forti, Mário Flores e eu, e combinou-se que no dia seguinte iríamos ao gabinete para conclusão das negociações.

Tais fatos não se deram, muito pelo contrário.

O repasse da Câmara, conforme combinado e documentado com o então Presidente da Câmara, Hilário Ruiz, foi respeitado, como, porém já se vislumbrava ali por parte do prefeito Eugênio com o endosso de Silvia Forti, a fritura da provedora, aconteceram os fatos que culminaram com a expulsão da antiga diretoria da Santa Casa e intervenção de Eugênio José através do vice-prefeito Gustavo Pimenta na instituição e sua posterior derrocada.

A Santa Casa de Olímpia, que conseguiu sair da condição de pré falimentar para a de quadragésima sexta melhor do Estado de São Paulo, está hoje entre as piores do país, e se existem culpados por isto, pode se incluir ai, Silvia Elizabeth Forti Storti, Eugênio José Zuliani, Gustavo Pimenta, e todos os que assumiram aquela instituição com ele, assim como o ausente Conselho Municipal de Saúde, instância homologatória dos desejos do Executivo.

Uns, caso da Secretaria, do Prefeito e do Vice, são culpados pela crise instalada na Santa Casa por terem sido motivados na intervenção por motivos políticos, pessoais, retaliações inconcebíveis, os outros pela omissão, pelo excesso de submissão.

Voltaremos ao tema, em outros artigos, em que discutiremos e desnudaremos a incapacidade e inconsequência instalada no setor de saúde local, onde quase nada funciona como deveria, ou passou a dar respostas piores, muitas vezes piores, que as que eram dadas no governo dos dois médicos, que eram criticados por Eugênio, que nada fez de melhor, conseguindo piorar o que ele mesmo, Eugênio, considerava que já não era bom. E o que é pior, com o dobro da receita, com mais que o dobro de dinheiro que o governo anterior contava para o setor.

O incidente envolvendo Silvia Forti na questão de Severínia, em que pese desconhecer os fatos na totalidade, a tendência, pela história, pela biografia da Secretária local, a tendência é se dar crédito a Secretária de Saúde de Severínia.

Por mais que a Secretária local negue, nos bastidores era e é por demais conhecida sua intenção de implodir a DIR de Barretos, assim como a sua dificuldade de estabelecer diálogo com os gestores de saúde das cidades vizinhas, o que prejudica de certa forma não só os olimpienses, como bem demonstrou a Secretária de Severínia, como também a Santa Casa local.

O que há nos bastidores da política para que Eugênio José mantenha o desgaste político constante em função das políticas públicas de saúde local de terra arrasada, somente a abertura dos arquivos que poderá ocorrer, ou não, após o dia dezesseis deste mês, se alguém desejar.

Até lá seremos obrigados a conviver com esta incapacidade administrativa que foi votada e colocou em posto chave quem demonstra despreparo total para cuidar de questões administrativas e burocráticas, e extremamente capaz de retaliações e frituras, por motivos pessoais, profissionais ou políticos, como parece ter sido o caso a ex provedora e o da atual Secretária de Saúde de Severinia, que muito feliz na sua fala, revelou que o grande perdedor com as picuinhas da Saúde local é o munícipe de Olímpia.

Willian A. Zanolli é artista plástico e jornalista e muitas outras coisas mais, entre elas assessor do jornalista, advogado, filósofo, avô e professor José Antonio Arantes, o Arantão, Elefarantão, Arantósteles, e só por este cargo de “assessôvo”, assessor que leva ovo, é muito importante este prático de tantas artes e malazartes.

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