21 de dezembro | 2014

Beto Putini esqueceu de por no panfleto a aprovação do absurdo aumento do IPTU

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Willian Zanolli

Fim de ano já começa a mostrar a fuça, inicio de festa, peru já se prepara para enfeitar a mesa, nozes e leitoas fazem maquiagem, franguinhos e maioneses se penteiam, e o litro de doze anos que o Buzoni está envelhecendo pra mim, já se despede da estante da residência do radialista e prepara malas na direção do cérebro contaminado deste escriba.

Aconteceu de tudo um pouco no percurso percorrido, e muito mais haverá de acontecer daqui até o ultimo dia deste ano.

Enquanto ele não chega e a gente “bebemora” os acertos e desacertos dos meses marcados na folhinha, vamos neste retorno ao direito de se manifestar através da escrita e tentar enumerar algumas questões que poderiam ser de outra maneira e não foram, e algumas coisas que poderão ser melhores ou que continuarão tão ruins como sempre foram.

E, ao final, daremos mais uma aulinha, por que pegamos paixão pelo troço, o trem é bom demais, sem contar que elucida certas questões que ainda acontecem como se vivêssemos no período em que a história da lucidez se iniciava, quando as pessoas em termos de pensamento e de informação eram bem primitivas.

Antes, porém, não poderia ficar de fora um breve comentário sobre a péssima condução da Câmara nos dois últimos anos sob o comando do Beto Putini.

Como a maioria das casas legislativas, a que foi comandada por Beto nada teve a seu favor o que pudesse ser alvo de elogios por alguém que sabe minimamente, e exige, que o Legislativo, que é independente no papel do Executivo, atue como órgão criador de leis e fiscalizador do poder executivo.

Ao contrário disto, sob a gestão de Beto, não houve uma discussão sequer levada pelos representantes do povo que elevasse o nível, o conceito daquela casa.

Foi um tremendo feijão com arroz, só se prestou a comprovar que se não há oposição, não há criatividade, não fosse a participação popular nas horas em que absurdos eram perpetrados a sua presidência nem seria percebida ou notada, tão abaixo da linha do necessário indispensável.

Tanto, que distribuídos alguns panfletos pelos jornais e pela cidade, estes apenas evidenciam o que aqui está notado, nada há ali de significativo que demonstre a importância de sua eleição para presidente daquela casa.

Eu ia aqui falar da tal Câmara jovem, que em outro contexto, onde o legislativo fosse atuante, seria motivo de elogios, mas li aqui no panfleto que foi cópia de um projeto que já existia e foi retomado; a demagogia da devolução de dinheiro é cópia da cópia da cópia da cópia, diga isto João Hilton e Chico Ruiz, demagogia explicita e boboca.

Como se devolver dinheiro para o executivo fosse algo milagroso, quando na verdade apenas desnuda uma face muito cruel do poder, não diremos qual, deixemos que o leitor deduza.

Vejamos se achamos no tal panfleto alguma coisa relacionada ao trabalho de presidente desenvolvido na Câmara, doação Abrigo São José na conta de água, demagogia Genial no período que a Helena era a melhor provedora que a Santa Casa teve nos últimos tempos, cópia da cópia da cópia da cópia do projeto de Eugênio, que rendia uma quantia pequena para a Santa Casa no período da Helena, segundo ela.

Melhor pingar do que faltar, o que discutimos aqui é a falta de criatividade e ai ela está explicita só projetos requentados de valores sociais discutíveis e de de­magogias elei­to­reiras ex­pli­citas.

De resto, como pude observar, nada que lembrasse sua passagem no comando do pior Le­gislativo, o mais atrelado ao Executivo dos últimos cem anos.

Nada que se relacione com a função de vereador, chega a ser entristecedor que a passagem de alguém por algum lugar seja tão pouco marcante como foi esta.

Opaaaaaaaaaaaaaa, … pêra ai, … foi marcante sim … e está marcada no bolso do cidadão olimpiense; ele, o Beto é que esqueceu; foi durante sua gestão à frente da Câmara que tivemos o maior aumento de IPTU de todos os tempos: ele se esqueceu de colocar no panfleto, “mais nóis lembra”.

A presidência do Beto Putini passa para a história de Olímpia como a que promoveu, em conjunto com Eugênio, o maior aumento de IPTU de todos os tempos e repetimos e vamos repetir pelos próximos dois anos para que o cidadão não se esqueça deste absurdo perpetrado pelo Eugênio com a ajuda do Beto, Salata, Marcão Coca, Cristina Reale, Marcelo da Branca, Becerra, Jesus Ferezin, Pastor Leonardo, Paulo Polizelli.

O Beto faz um panfleto e esquece esta sua grande obra, há outras esquecidas que ficaram só na imaginação e no mico que em outros artigos detalharemos, por que agora, vamos a aulinha de hoje.

Falei do Beto, por que precisava desabafar, ô Câmara ruim sô e que pode piorar pois para o político não há nada ruim que não possa ser piorado.

Outra coisa, fugindo do assunto.

E minha bola de cristal diz que pode vir por ai uma reprovação de contas de um período bastante viajado. Será? E se for? Vai para o panfleto do premiado com a reprovação?

Voltando … ré.

Com o Salata no poder, a cidade já teve exemplo de como a coisa rola, e por falar em rolar, fiquem atentos, por que circulam rumores por ai que na calada da noite vão aprovar o aumento de dez para quinze vereadores.

Onde há fumaça houve fogo e o boato dá conta que isto faz parte do pacote que elegeu a nova mesa diretora; pode não ser verdade, diante dos cargos criados e das secretarias se pode acreditar em tudo.

Fiquem atentos e você que já se prontificou a fazer os panfletos, eu ajudo sim, e se for para colocar a fuça daquele cara que ajudou a pagar os panfletos do aumento do IPTU e a distribuição, e agora mudou de lado, até coloco uns dólares remendados com “durex” na “bagaça”. Se for verdade verdadeira, se for boato esquece “brodinho”.

Não vai dar espaço pra au­linha de hoje, na próxima edição eu volto, aqui é que nem escola do Estado não tem reprovação; aqui é progressão continuada misturada com a meri­tocracia im­posta pelo governo do Ge­ninho.

Coisinhas que não formam nem bons estudantes nem bons cidadãos.

Vou indo que acabou o espaço.

Willian A. Zanolli é artista plástico, jornalista e estudante de direito, e acha que é tudo tão pequeno e cada vez se apequena mais no mundo da política, que as fórmulas estão tão gastas e rotas que tudo é tão “repeteco” de tudo que até parece que os políticos foram concebidos em série em um sistema de produção daqueles pensados pelo Ford e formalizados no conceito do Taylor.

 

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