09 de janeiro | 2022

… E Por Falar Em….Censo de 2022

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A. Baiochi Netto

Conforme o noticiado pela imprensa de S.J. do Rio Preto (Diário da Região, 07.09.21), Olímpia figura hoje como a terceira maior cidade da região metropolitana de Rio Preto, estando atrás da própria Rio Preto e da cidade de Mirassol. Este “ranking” teria como base a população dos referidos municípios, segundo os dados de avaliação do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Tenho comentado, em artigos anteriores, que Olímpia registra, em seu passado, alguns períodos de estagnação econômica e de crescimento, decorrentes de crises pontuais sofridas pelo setor agropecuário do Município, então sustentáculo da economia local, agravadas pelo isolamento logístico da cidade. Recorda-se que em um desses períodos críticos, décadas atrás, a população do Município teria regredido.

Deve-se considerar, no entanto, que a partir do surgimento de nossos parques aquáticos, a economia local mudou de figura, passando a se alicerçar na área da prestação de serviços, com destaque para o turismo, projetado nacionalmente.

Em 2021 o Governo Federal, devido a dificuldades financeiras, deixou de realizar o recenseamento nacional da população brasileira, realizado a cada dez anos, transferindo esse trabalho para o corrente ano de 2022. Segundo se anuncia, o censo deste ano deverá ter início no mês próximo vindouro de junho.

Tenho a forte impressão de que esse próximo futuro recenseamento poderá revelar, com referência a nosso município, um crescimento populacional afinados índices denominados “vegetativos”, representados pela média nacional do crescimento das cidades, apurado pelo IBGE. Ou seja: o crescimento populacional da cidade poderá ficar acima da média nacional.

Conduz a esse raciocínio não só o espraiamento da área urbana da cidade, como também o grande número de famílias de outras regiões que aqui vieram a se instalar, em busca de novas oportunidades proporcionadas pelo turismo, além dos seguidos investimentos em resorts de grande porte, dando origem à chamada “população flutuante”, a ser avaliada pelo IBGE.

Em assim se confirmando, tenho dito, em algumas reuniões onde a nova situação de nossa cidade édebatida, que Olímpia vive hoje uma fase histórica de transição, através da qual deixará de ser classificada como apenas uma cidade modesta, para não dizer pequena, para se transformar na mais nova cidade média de nosso interior.

 

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