“Um dançarino vez por outra faz com que seus olhos bailem pelos nossos artigos, fazendo questão do crédito de leitor das mal traçadas linhas escritas por este trafulha e lambão. Com carinho, para o leitor Milton Campos, exemplo de vida, demonstração de vitalidade sempre presente nos bailes e nas alegrias da vida”.

Willian  A. Zanolli
Com o ajuizamento de uma ação civil pública por parte do Ministério Público Federal de São José do Rio Preto para apurar eventual ato de improbidade que teria sido praticado pelo médico José Augusto Zambon Dellamanha, o Dr. Pituca, que é acusado de trabalhar em seu consultório particular em horário que deveria estar como clínico geral na ARE do município, que funciona no chamado Postão, temos que nos manifestar.

Um determinado médico, quando da denúncia de que médicos não cumpriam horário na rede pública, informou-nos que determinada pessoa convocou profissionais da área de saúde e colocou que este que escreve havia, entre outras coisas, denunciado o horário dos médicos, dentistas, enfermeiros e de outros profissionais de saúde.

Pena que não tenha sido. O inquérito foi instaurado pelo Ministério Público, a partir do que estava escrito na Coluna do Arantes, baseado na fala do secretário Paulo Marcondes.

Esta pessoa, que convocou profissionais da área de saúde para estimular um ódio a minha pessoa, maior que aquele que naturalmente existe, criou e falou horrores acerca desta criatura que escreve.

O que de certa forma, estimulado pela falação inglória e pela situação da saúde pública local, foi encaminhada uma representação ao MP Federal e Estadual em nome da conselheira municipal de Saúde Mônica Maria Silva, solicitando investigação acerca do horário dos médicos na rede pública.

A investigação no MP local, tudo indica, continua, mas, o importante aqui é notar que o terror que foi levado a efeito junto aos médicos, dentistas, enfermeiros e outros profissionais, envolvendo o nome de Willian Zanolli, que sou eu, da forma como foi levantado, se procede só em parte.

Nunca fui, conforme assegurou o terror desta pessoa, em nenhuma UBS, Centro de Saúde ou instituição ligada ao poder público para investigar o horário de quem quer que seja.

E quem trabalha nestes locais, por me conhecer, do ponto de vista físico, deveria saber, que nunca me viu por lá, razão mais que óbvia para demonstrar quão mentiroso era o terror.

Deveria ir, mas não fui, nem precisou.

Primeiro, que o próprio mandatário e seus mais próximos secretários afirmavam com todas as letras antes e durante e depois da campanha eleitoral que médicos não cumpriam horário.

Era por demais sabido na mídia local e no Conselho Municipal de Saúde de um acordo firmado em gestões passadas e que foi levantado recentemente, quando da morte de uma criança, que médicos cumpriam um número de consultas, que não havia obrigatoriedade de cumprimento de horário na rede pública.

E muitas e muitas outras informações acerca do que ocorria na saúde pública saiu exatamente da boquinha santa que convocou os médicos, dentistas e enfermeiros e profissionais da rede pública para jogar a culpa no que escreve estas linhas.

Não é objetivo, de forma alguma, justificar, ou demonstrar que não faria nada em relação ao denunciado, mas, demonstrar que há gente muito cafona, muito brega, que se esconde atrás de uma pele de camaleão, de uma falsidade, de uma ausência de pudor total.

O objetivo é demonstrar o seguinte:
Você que chamou os profissionais para falar que o Willian Zanolli é isto e aquilo, o que pode ser ou não verdadeiro, se esqueceu de contar algo importante, que firmou parceira com este que agora ataca, que foi partícipe, que trouxe informações que possibilitaram que a representação tivesse conteúdo e forma.

O objetivo é este, demonstra que informações não dão em galhos, nem brotam do chão, portanto você que é médico, dentista, enfermeiro ou atua na área de saúde, quando aquela satânica figura se aproximar de você com jeitinho de querubim, de anjo da primeira encarnação e for demonstrar que este escriba é o pai do demo, que faz isto e aquilo contra este ou aquele, se pergunte o básico.

Como este moço consegue informações tão privilegiadas, já que informações diferentemente de tiriricas não brotam por ai, podem como vento ser sopradas em ouvidos escolhidos estrategicamente para depois culpabilizar o dono do ouvido e omitir a culpa do soprador.

Se bem, que se estes profissionais não cumprem o que está acordado, estabelecido em contrato, justo que sejam averiguados, e neste sentido, agradecemos ao informante, só alertamos para que não fique passando a impressão de uma bondade que não tem, nunca teve e nunca terá.

Willian A. Zanolli é artista plástico e jornalista e ouve alcaguetes de toda ordem, e por dever de ofício não revela a fonte, agradece quando dá resultados.