20 de agosto | 2012

Não dá pra caminhar do nada para o lugar nenhum eternamente

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A SITUAÇÃO …

… está tão mansa que nem parece que a eleição que escolherá quem comandará os destinos da cidade está em andamento.

PARECE QUE …

… todo mundo está com medo de se manifestar e cometer alguma impropriedade ou ilegalidade que possa complicar a situação.

NOS MEIOS …

… políticos espera-se que tudo mude após o próximo dia 22, quando começa o horário eleitoral pelas emissoras de rádio local.

NÃO QUE …

… todo mundo ouça a tal da propaganda eleitoral, mas a mídia ouve e acaba repercutindo.

EM CIDADE …

… do porte de Olímpia, que não tem canal de TV, os programas eleitorais do rádio passam a ser o principal elemento provocador do debate. Da confrontação entre as ideias de um e de outro candidato. Claro que tudo no campo da ficção, da promessa.

MAS, A TAL …

… da reeleição realmente passa a ser uma situação que provoca, sem dúvidas, o desequilíbrio eleitoral. Não que isto não possa ser revertido, mas gera a chamada desigualdade no sentido de que o prefeito tem toda a máquina na mão e, por mais honesto que seja, não tem como não ser beneficiado.

ESTE É UM, …

… instrumento que acaba sendo prejudicial à democracia. Não dá para ficar oito anos no poder sem se corromper pelo próprio poder, de se achar acima dos demais cidadãos.

O SER HUMANO …

… tem que ser muito bem formado, cultural e emocionalmente  falando, para resistir aos impulsos de achar que, cada vez mais aumenta-se o número de inimigos e começar a entender como certo o velho ditado: “aos amigos tudo, aos inimigos a lei”.

UM PREFEITO …

… acaba tendo um poder tão grande que a sua competência ou atuação acaba comprometendo a vida de todos os seus munícipes.

QUANDO NÃO …

… administra bem o dinheiro público, sem planejamento, a população sofre por falta de emprego e principalmente por falta de atendimento na saúde, que pode levar à morte.

NO CASO …

… específico de Olímpia, o atual mandatário, embora tenha aparecido como paladino da administração pública em vários jornais e emissora de rádio, que é do conhecimento geral que têm ligações estreitas com o poder, pois uns são dirigidos por assessores do governo e uma rádio, fala-se que seria arrendada pelo grupo e também tem como âncora de seu jornalismo um assessor que ganha do município, não mostrou a que veio.

REALIZOU OBRAS …

… que podem ser consideradas verdadeiras maquiagens. Deixou a saúde descambar para um estado lastimável, estranhamente deixando para inaugurar a tal da UPA – Unidade de Pronto Atendimento, poucos meses antes das eleições e assim mesmo, pelo que se comenta, em momentos de pico, deixando a desejar.

FALTA DE …

… remédios, é só entrar no site da justiça e ver quantos processos existem em primeira e em segunda instância.

O TURISMO …

… tirando o batom passado nas entradas da cidade, com os famosos arcos, tem trevo de entrada da cidade que nem o nome em letras feitas de cimento, estão de pé, muito pouco se fez, ou mesmo se projetou.

DAS DEZENAS …

… de placas de obras que apareciam na cidade, resultaram algumas reformas e a praça central que teve suas árvores arrancadas mortiferamente, da mesma forma que a figueira branca cujo tronco era tão espesso que lotou vários caminhões com suas lascas jorrando sangue amarelo do antigo campo de aviação e seu solo, como campo aberto recebeu “lajotinhas” de cimento a um custo anunciado de quase R$ 2 milhões.

NO MESMO …

… patamar da saúde, a questão econômica parece que não foi atacada de forma coerente pelo atual governante.

FALTOU …

… planejamento. Faltou olhar para o futuro. E Olímpia passou a ter dezenas e dezenas de empreendimentos voltados para o turismo, sem ter um grande projeto. Apenas calcado no projeto particular do melhor prefeito que Olímpia já teve, sem nunca ter sentado no trono da 9 de Julho.

OCORRE …

… que é preciso, assim como agricultura, diversificar as atrações turísticas. Aproveitar as águas quentes para outros empreendimentos, além de se encontrar outras possibilidades para se fixar mais o turista na cidade, como o turismo rural, a pesca e até, através de incentivo, a criação de outros tipos de parques e atrações.

É POSSÍVEL …

… transformar Olímpia. É possível sim assegurar que o investimento de dezenas de famílias e empresários que hoje realizam investimento de risco ampliando vertiginosamente o parque hoteleiro, pois o próprio Thermas terá seus concorrentes próximos no futuro e não terá o visionário tocador de obras à sua frente eternamente.

NÃO DÁ …

… pra ficar indo do nada para lugar nenhum e suportar governos inexperientes e sem capacidade de planejamento, que fazem tudo de afogadilho e acabam sempre navegando contra a correnteza. É sempre mais do mesmo.

OLÍMPIA …

… precisa de mais seriedade, mais responsabilidade e menos experiências de aprendizado que não deixam este circulo vicioso indo sempre do nada para o lugar nenhum e tendo que ser carregada nas costas por pessoas obstinadas que fazem a cidade crescer sem as devidas condições que teriam que ser oferecidas pelo poder público.

 

José Salamargo, cavalgando por uma realidade cada vez mais ilusória calcada no princípio redundante do fingir que se faz e impor que se entenda que tenha sido feito.

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