01 de julho | 2012

Nem tudo está decidido. Veja como se viabilizam as candidaturas

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MORTE, …
… temida, adiada, execrada e embora sendo a única verdade absoluta, incontestável, desde o dia que se nasce, ninguém acredita que um dia chegue. Mas vem. Às vezes sorrateira, outras anunciada, muitas vezes sem esperar, absurdamente questionável, mas chega e chega para todos.

FELIZES …
… são aqueles que tentam aceitá-la naturalmente, como apenas o final de uma estrada que foi caminhada. Mas sempre questionada, embora simples, é complexa demais para ser avaliada sem temor, por mais que se acredite na posteridade.

POR PIOR …
… que este mundo que pensamos existir e viver seja, é muito melhor do que aquilo que não conhecemos e não sabemos com certeza que existe. Mas é o que acontecerá com todos nós. Um dia baixaremos à última morada.

SAINDO …
… do “filhosovovôfiar” e passando para esta realidade virtual que tentam nos fazer enxergar, a coisa tá pegando fogo nos bastidores da política local.

FINALMENTE, …
… neste final de semana, ou seja, hoje, deve terminar pelo menos por enquanto a ansiedade pré-eleitoral da definição dos candidatos que vão disputar a eleição deste ano de 2012, que vão definir quem serão os pseudo representantes do povo, ou seja, os vereadores, e quem sentará no trono da 9 de julho para comandar os destinos desta pequena grande cidade de “Olimpiã” e Festança nos próximos quatro anos.

É QUE …
… termina hoje o prazo para os partidos políticos realizarem suas convenções e deixarem sacramentado em ata quem coligará com quem e quem será candidato nas duas eleições (vereadores e prefeito).

NO ENTANTO, …
… isso não quer dizer que a situação ficará “definitivamente definida”, uma vez que um partido pode deixar em sua ata várias possibilidades para fazer o registro.

EXPLICANDO …
… mais “explicitamente”, o partido tal pode deixar aprovado em sua ata a possibilidade de na eleição majoritária (para prefeito) fazer coligação com os partidos X e Y e, ao depois (até o dia 7 de julho) registrar no cartório eleitoral a coligação com um e não fazer com o outro ou não fazer com nenhum. O mesmo caso se dá nas eleições proporcionais (para vereador). Deu pra entender?

A AGONIA …
… dos envolvidos na política então, terminará apenas no dia 7 de julho quando encerra o prazo para o registro das candidaturas, ou seja, das coligações.

PARA QUEM …
… não sabe, as tais das coligações nada mais são do que a união de vários partidos para disputar a eleição, seja para prefeito, seja para vereador, formando um partido fictício que passa a ter até um nome próprio, por exemplo: “União pela justiça social”, “Coligação da Moralidade”, etc, etc, etc.

CLARO …
… que ninguém vai querer colocar nada parecido com o que geralmente acontece: “União de Gatunos”, “Grupo de Assalto aos Cofres Públicos”, etc, etc, etc. Ho! Ho! Ho!

MAS SE O …
… eleitor pensa que ai estará tudo definitivo, também se engana. Mesmo após registrada a candidatura e iniciada a campanha em 7 de julho, as coisas ainda podem mudar. É que a legislação prevê alguns casos em que o candidato pode ser substituído, mesmo depois de iniciada a campanha.

DIANTE DE …
… tantas possibilidades o que se pode fazer é, com base no quadro que se apresenta hoje, tentar imaginar quem estará nas ruas tentando conquistar os votos do eleitorado local no pleito majoritário, nos próximos meses.

SE NÃO HOUVESSE …
… tanta jogada suja de bastidores, numa verdadeira guerra travada na calada da noite, ou mesmo de dia, mas nebulosamente, com gente oferecendo rios de dinheiro para presidentes de partidos, na tentativa justamente de esvaziar possíveis coligações, tudo visando facilitar as coisas durante a eleição, teríamos uma situação parecida com a que se instalou na eleição passada.

CLARO …
… que, principalmente devido à insistência do grupo do Marechal Carneiro de se estabelecer a candidatura única contra a situação do GGG – Grandessíssimo Generalíssimo Genioso, até o dia 7 de julho, tudo ainda poderá acontecer, inclusive com um dos dois candidatos da nossa oposição virtual desistindo na última hora.

A SE PERSISTIR, …
… as circunstâncias atuais, ou o atual quadro que se desenha hoje, o mais provável é que tenhamos três candidatos na eleição majoritária, como aconteceu em 2008.

O GRUPO …
… situacionista atual que em 2008 representava a oposição que era farinha do mesmo saco e tinha como referencial o ex-prefeito Rizzatti, que virou secretário da Agricultura de GGG, pelo andar da carruagem, sairá candidato mantendo seu atual vice, Gustavo Pimenta, do PSDB de Rizzatti na chapa, mesmo após muita marcha e contramarcha e muita especulação. GGG para prefeito e Pimenta para vice.

PELA OPOSIÇÃO, …
… que em 2008 representava o situacionismo do ex prefeito Marechal Carneiro, liderado pelo PMDB, deve sair o vereador João Magalhães, com médico José Roberto Bijotti de vice.

TAMBÉM, …
… pela chamada terceira via que em 2008 foi formada por PT, PV, PMN e PSB, quando Walter Gonzalis, à época do PV, teve mais de 8 mil votos, pode ser reeditada, agora com o PMN lançando Helena Pereira para prefeita e Frei Flaerdi para vice, com o apoio do PT, do PSC e PRTN que já teriam confirmado seu apoio à ex provedora da Santa Casa.

OCORRE …
… que nem tudo acontece do jeito que aparenta ocorrer. Nos bastidores, a tentativa de subjugação própria dos representantes dos coronéis, generais e adjacentes, está correndo solta e o vil metal é elemento de convencimento para destruir alianças de partidos que possam comprometer os representantes do continuísmo olimpiense que já dura várias décadas. As raposas estão soltas. Quem viver e sobreviver, verá.

PRA QUASE ENCERRAR …
… é pelo menos risível, mas se faz necessário mandar um abraço especial para o único membro duro da imprensa local que já recebeu por notas apresentadas à Câmara de Olímpia, do Hotel Gurgel em São Paulo (hotel de alta rotatividade, principalmente GLSBT), que doravante pode até ser chamado de Pitjurgel, ou Jujurgel, ou seja lá o que for. Como é duro ter que puxar o saco tendo telhado de vidro que qualquer pezinho de ferro que caia em cima, quebra.

José Salamargo, parado, contemplando, tentando ver mais do que os simples fragmentos de uma realidade que temos preguiça de procurar entender.

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