COMO É …

… complexo o ser humano. Cada criança que nasce é uma incógnita. Há quem acredite que já traga consigo, em sua alma, o conhecimento adquirido por seus antepassados e que deverão ser despertados, estimulados ao longo de sua vida.

JÁ HÁ …

… quem entenda que nascemos como uma tábua rasa que terá que ser escrita para que adquiramos conhecimento.

MAS, NA …

… verdade, o que realmente parece certo é que na infância e na adolescência sejamos formados através de ameaças, de regras que nos são impostas sem que tenhamos condições de sequer questionar se são as melhores para nós. Sem contar os medos que nos são impingidos. Os traumas que adquirimos, além das consequências de uma educação ditatorial que nos é infundida goela abaixo pela tradição, pela religião, enfim, através da educação.

AOS BERROS, …

… muitas vezes, somos obrigados a cumprir e a pensar de forma inquestionável. É assim que somos domesticados para viver em sociedade. Cumprindo determinações, seguindo o grupo, almejando ser igual aos mais iguais; a ter o que os outros têm; ou simplesmente ser do jeito que os outros são.

E É AÍ …

… que surge o bando de neuróticos, frustrados e destemperados que somos todos nós: um conjunto de "neuras" e traumas ambulantes. Não sabemos por que vamos e nem aonde chegaremos. Enfim, não temos a mínima consciência de quem somos, nem o que deveremos ser. Não fomos ensinados a questionar, a pesquisar, a procurar enxergar o que realmente queremos, pois somos castrados pelos modismos, pela tradição, pela própria educação.

E DENTRO DESTE …

… contexto, sem se ater ao subtexto, é que vamos caminhando, pois assim caminha a maior parte da humanidade, vivendo porque nos disseram como temos que viver e não há como sair da linha convexa que desponta no horizonte imediato de que faltam poucos dias para que se defina o futuro quase presente, mas que certamente nos deixará mais ausentes do que poderemos ser.

MAIS UMA …

… semana se passou e a única definição que se tem é a de que o único candidato definido até agora é o poderoso, o imperioso GGG, Grandioso Generalíssimo Genioso.

O PESSOAL …

… da tal oposição virtual, que em Olímpia não existe, pois a grande maioria é farinha do mesmo saco, continua sentado na mesa de pôquer, todo mundo com as cartas na mão e apostando. O gozado é que todo mundo garante que tem trinca de ases. Se fosse no truco, todo mundo estaria garantindo que tem o zap, a espadilha e o 7 de copas.

DO JEITO …

… que a coisa anda, hoje, pode até ser que saiam três candidatos. O PMDB do general Pituca e Marechal Carneiro, que tem João Magalhães como pretenso candidato a prefeito, tenta viabilizar sua candidatura, mesmo carregando o estigma do seu partido que impôs a ditadura "marechalesca" por oito anos e conseguiu ser pior que os seus antecessores e … muito pior que o atual.

POR OUTRO …

… lado, corre Helena Pereira tentando o apoio de outros partidos para viabilizar uma candidatura não considerada de chapa pura. Isso é próprio da democracia. No entanto, no caso da pretensa candidata, se sair com o Frei Flaierdi de vice, representará realmente algo novo na política, não comprometido nem com o grupo genioso nem com o grupo do ex marechal "carneiroso". Aí pode vingar.

NO ENTANTO, …

… se fizer coligação com o pessoal do PMDB, embora isso seja próprio da democracia, fatalmente não representará mais, no inconsciente coletivo, algo de tão novo tendo como vice um candidato peemedebista e que deu sustentação ao Marechal Carneiro e ao General Pituca por longos oito anos na Câmara Municipal. Sair de vice, então, seria decretar o fim de sua carreira política.

O PT …

… ficou como a viúva negra. Pois neste partido que não tem mais candidato a prefeito, não há como se decidir coligação sem ter uma convenção. O presidente pode influenciar os filiados, mas não consegue fazer passar quem queira sem uma votação. E tem quem acredite que seria muito difícil fazer passar por votação uma possível coligação com o PMDB de Carneiro e Pituca. Então, restaria apenas a possibilidade de uma coligação com o PMN de Helena Pereira.

PORTANTO, …

… se antes era mais duvidoso, agora parece continuar na lesma lerda, e se a eleição fosse hoje GGG continuaria tendo que concorrer ou com dois opositores (Magalhães e Helena), ou com apenas um (qualquer um deles, se o outro desistir).

SEM QUERER …

… particularizar nada, mas em nome do debate, eis que este é uma das bases da democracia, este colunista pede licença para seus leitores para conversar em particular publicamente com o presidente do PT olimpiense o vereador Hilário, O Ruiz.

O DITO CUJO, …

… que foi eleito em 2008 por uma coligação que este colunista que também é marqueteiro e advogado (agora também formado em filosofia) era o representante e coordenador e não tem como não entender que ajudou o sr. Hilário a ser eleito, não como jornalista, pois o jornal não participou em nenhum momento sequer da eleição passada, a não ser cumprindo a sua função que é noticiar, mas como advogado, como marqueteiro, como produtor dos programas de rádio, como locutor da campanha, entre outras coisas, sem cobrar um tostão, por amor à política (não à politicagem) e, principalmente, por amor declarado em palanque a Olímpia.

O NOBRE LEITOR …

… pode até estar entendendo ser prepotência deste jornalista estar estampando tudo isto aqui, mas é que este "elefarantonico" ser também é ser humano e militou na política partidária pelo PV de 2000 a 2008 e ajudou a criar a chamada terceira via em Olímpia. Em 2008 resolveu deixar a lide partidária para estudar filosofia, para ainda poder ir para a sala de aula, conversar com a juventude, na tentativa de ajudar a formar cidadãos com C maiúsculo que saibam separar o joio no trigo.

MAS É SÓ …

… para ajudar a explicitar que não entende porque o dito presidente do PT e atual vereador Hilário, O Ruiz, ao invés de conversar, mesmo que por telefone, com este jornalista, quis fazer publicamente (por duas vezes) o assessor político deste colunista passar pelo constrangimento de ser eleito menino de recado para dizer que não gostou do comentário feito nesta coluna, na semana passada, quando aqui se comentou a saída do jogo político de Walter Gonzalis.

A ESTRELA ATUAL …

… do PT local, o sr. Hilário, deu a entender para o escudeiro (que autorizou que explanasse tal despautério), agora eleito menino de recados, SanchoWillianPança, que este colunista teria afirmado que O Ruiz não seria liderança política.

EMBORA …

… não tenha escrito isso na coluna da semana passada, a sua atitude mostra que realmente o vereador não tem liderança. Pois que liderança faz um papel ridículo deste de ficar mandando recadinho por outra pessoa que não seja o próprio endereçado. Liderança conversa, debate, respeita as ideias dos outros e, acima de tudo, compreende que nem todo mundo tem que pensar da forma exata como o próprio pensa. Isso é coisa de ditador. Será que Hilário pegou o vírus do GGG?

TAMBÉM PODERIA, …

… ter mandado sua argumentação (que claro também seria analisada pelo colunista na chamada tréplica) para ser publicada nesta coluna. Mas, jamais dar indiretas publicamente em reunião que não tinha nada a ver com o contexto. Aí é coisa de … quem não tem liderança.

ALIÁS, …

… o vereador Hilário agora mostra que ao invés de ser só despreparado politicamente, que foi o que este colunista aqui escreveu, pois não conseguiu fazer decolar a candidatura de Walter Gonzalis, deu mostras de que é um outro motivo que o faz não ter liderança: pensar apenas na sua candidatura, nas suas próprias possibilidades, no seu próprio futuro, no seu próprio umbigo e não ter em conta que tem que crescer com o próprio grupo.

OU SEJA, …

… para ter liderança tem que passar para os companheiros que pensa também nos liderados e não é isto que demonstra. Aliás é o que não está demonstrando mesmo depois das tratativas que vem mantendo nas reuniões que participa da chamada oposição virtual. Tem o controle sobre a legenda do prefeito Kassab, o PSD, e deixa o ex-vereador Bira da Ki-box acreditar que teria legenda para ser candidato a prefeito, da mesma forma que sabe que é difícil fazer passar Magalhães como candidato do PT em uma coligação com os dois partidos numa convenção e deixa o seu colega de Câmara manter a ideia de que a coligação com o seu partido é certa.

E AINDA …

… dentro de seus próprios liderados, que liderança séria apoia ao mesmo tempo, direta ou indiretamente, dois candidatos a prefeito de partidos que tem o domínio? Com certeza um dos dois seria enganado, ridicularizado publicamente.

ORA SR. HILÁRIO …

… controle seus impulsos pessoais e cresça politicamente, pois condições para isto você tem. Amplie sua visão de conjunto, de grupo e siga em frente que este colunista sabe que o seu sonho é ser prefeito e que sua intenção é se candidatar na próxima eleição.

DE OUTRA PARTE, …

… aceite, mais uma vez, a lição de que na política não se pode querer impor posições, é preciso expor posições e construir novas com a colaboração de outras, ou seja, é preciso não só aceitar as opiniões divergentes como aproveitá-las para construir outras melhores. É o debate que faz crescer, não a pequenez de achar que sabemos de tudo.

QUE PENA …

… que este colunista não posso crescer com o seu pensamento, com a sua argumentação quanto ao tema abordado, pois você não teve coragem de debater. Adiante, ex-companheiro, de cabeça erguida, o futuro lhe pertence.

José Salamargo, apenas querendo deixar os espaços em branco para que o debate possa preenchê-los.