EMBORA …

… não tenha sido elevado o número de detratores deste jornal quando da publicação da sua pesquisa de opinião, na edição da sexta-feira, 30 de setembro último, não dá para conter a resposta que foi dada pelas urnas. Pode até parecer soberbia excessiva, mas não dá para deixar de apenas relembrar: “Eu não falei”.

OS BATE-PAUS, …

… as verdadeiras prostitutas que cobraram para denegrir a imagem das pessoas durante a última campanha eleitoral, deitaram falação em cima deste jornal que cumpriu a sua função social, ao publicar pesquisa do Vox Populi sobre a intenção de voto em Olímpia.

TEVE …

… até quem iniciou carreira na academia deste descobridor dos sete mares e, portanto, conhece e deveria ser testemunha dos objetivos deste jornalista e deste jornal ao longo das quase quatro últimas décadas, que, sem um pingo de vergonha, ou foi obrigado, chegou a ques­tionar tais resultados pesquisados pelo instituto.

O RECADO DAS …

… urnas foi esmagador. E, sem dúvidas, ficou provado e comprovado que a tendência aferida pelo Instituto Vox Populi nos dias 24, 25 e 26, ao se analisar que a reta final sempre é mais intensa, foi fielmente cumprido.

A PESQUISA …

… não só era reveladora da situação naquele momento, mas, também, levando-se em conta a avaliação que foi feita neste mesmo espaço, que dificilmente seria mudada.

OU SEJA, …

… que a ordem seria a que foi revelada pela pesquisa e que a diferença também seria esmagadora; ainda que era impossível de se reverter a situação, por mais que fossem despejados inc($)entivos de final de campanha.

AQUI, …

… também foi argumentado que a pesquisa espontânea era sinal da fidelização de 41% dos eleitores em torno do candidato vencedor, quase 30 pontos acima do segundo colocado e que esta era irreversível.

NÃO SE ESPERAVA, …

… no entanto, que houvesse crescimento tão grande, principalmente do primeiro colocado que quase obteve 60% dos votos válidos.

MAS, O QUE …

… fica de lição para o futuro é que toda essa revolução silenciosa que se travou desde o primeiro movimento iniciado em 2013, quando os jovens começaram a ir para a rua para protestar contra a corrupção e a bandalheira que havia sido instalada no Brasil, provocou efeitos devastadores na seara política de todo o país.

O PRIMEIRO …

… ponto e, talvez o mais importante de todos, é o que mostra uma certa evolução na percepção do eleitor, principalmente da nossa microrregião, povoada por recentes coronéis.

NINGUÉM …

… suporta mais o estilo coronelista de fazer campanha através da destruição da imagem do adversário.

FICOU …

… claro que a forma utilizada nos últimos 50 anos em Olímpia, onde sempre, em épocas de eleição, surgem os “justiceiros de plantão” que passam a denunciar até se o sujeito usa ou não “cuequinha cor de rosa”, não convence mais ninguém.

NESTE SISTEMA …

… tudo é mais importante do que o discutir a cidade. O debate fica em torno de “grandes temas” como, por exemplo, o de se saber se o cara mesmo sendo nascido, criado aqui, por ter ficado longo tempo fora, o torna menos digno do que os que aqui ficaram.

É O DISCUTIR …

… o sexo dos anjos e não o que se fazer com uma cidade abandonada e que, em razão deste abandono, não conseguiu nem acompanhar a evolução do turismo local que hoje já representa quase metade da economia do município.

NINGUÉM …

… conseguiu nem citar que, ao não se ter a participação direta da administração municipal, a cidade, mais uma vez, corre o risco de perder o seu “bonde da história”.

COM ISSO, …

… a própria população acaba criando a imagem de que o turismo não a ajuda em nada, ao contrário, prejudica, ao infla­cionar o custo de vida.

EM VERDADE …

… não dá para os empresários ligados ao turismo, ou mesmo o Thermas, organizar diretamente a cidade e criar mecanismos que possibilitem a participação mais direta de toda a população que não consegue compreender que, indiretamente, não tem como nenhuma família ficar de fora dos benefícios que o setor proporciona, pois este já representa praticamente 40% dos postos de trabalho existentes no município.

À ADMINISTRAÇÃO …

… caberia planejar e empreender para que o turista tenha o que fazer na cidade e não ter que ir para Rio Preto ou outras cidades, por exemplo, como aconteceu no Natal e na passagem do Ano Novo de anos anteriores, onde milhares de pessoas tiveram que se dirigir para municípios vizinhos, principalmente para Rio Preto, para se alimentar e se divertir, por absoluta falta de planejamento e de incentivo de empreendimentos ligados ao setor.

É PRECISO …

… educar, criar mecanismos que tragam o turista para a cidade, que se promova a integração do Mundo Maravilhoso das Atrações Aquáticas com o comércio local. E, este, tem que estar preparado para atender o turista nas épocas do ano em que este está visitando a cidade.

OLÍMPIA …

… tem que ficar bela para o turismo. Tem que se modernizar, se repensar, se reestruturar, se reprogramar e não ficar esperando que o milagre aconteça. É preciso planejar. E não dá mais para aguardar e querer que se acredite que a cidade é a melhor do mundo quando não consegue nem se adequar ao momento econômico positivo que está vivendo.

NOS BASTIDORES …

… no entanto, uma grande guerra está instalada e que precisará ser contornada pelo prefeito eleito para poder obter êxito nesta caminhada rumo ao aproveitamento de mais esta oportunidade de a cidade realmente viver o turismo.

CLARO, …

… no mundo dos negócios, cada um tenta levar a vantagem para o seu lado. Mas, no caso local, será preciso que se estabeleça um denominador comum para que se possa convergir estes interesses no sentido de transformar realmente Olímpia em uma Estância Turística e que não só tenha o título, mas todos os equipamentos necessários para receber bem o visitante e fazer com que ele sinta vontade de voltar não só para o Thermas, pois isto já ocorre, mas também para Olímpia.

NÃO É …

… uma situação que se resolve de um dia pra o outro. Claro, tem que ser planejada e, após definida, difundida para além dos empresários diretamente interessados que poderão, inclusive, viabilizar muitos projetos através das chamadas Parcerias Público Privadas (quem sabe, não surja até o tão sonhado Vale do Turismo com a avenida Aurora Forti Neves se prolongando até a rodovia?). Terá que ser levada para toda uma população que precisará comprar a ideia do desenvolvimento pelo turismo.

José Salamargo, entendendo que a cidade não pode mais ficar esperando e vendo o bonde do Turismo passando e aguardar que outros epreendimentos do porte do Thermas sejam construídos em outras cidades. É preciso trabalhar para tornar Olímpia uma cidade realmente turística já…