04 de outubro | 2015

Provedor manda carta desabafo sobre os últimos incidentes da Santa Casa

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Caro Editor da Folha da Região: Sou um decrépito cidadão formado em Economia e Direito, com Pós-Graduação em Recursos Humanos, que editou um livro sobre a “Conjuntura Econômica de Olímpia – 1988”, um livro de Poesias (Momentos do Passado), com desenhos do Artista Plástico Willian Zanolli, um livro de Contos (No Reino do Saci), com desenhos do Artista Plástico Rochinha e, dois livros de Poesias em conjunto com outros poetas, que vive sonhando que a vida vale a pena e o trabalho comunitário enobrece e fortalece o espírito.

Nas minhas atividades profissionais, afora o importante trabalho no projeto de Desfavelamento do Pedregal em 1989/1990 e Chefe de Gabinete da Prefeitura de Olímpia (1989/1992) , tenho atividades profissionais realizadas em mais de 30 municípios, tendo criado asas sozinho por acreditar que “voar” é questão de vontades e sonhos.

Sonhei um dia e me comprometi com a espiritualidade que me fortaleceu sempre, tanto que depois de ser fundador de uma Mocidade Espírita e construir o Centro Espírita

Bezerra de Menezes no Bairro São José, fui desafiar minha própria ignorância na Provedoria da Santa Casa de Olímpia.

É verdade que não sou nenhum expert em administração hospitalar e muito menos quis ser, como de fato cada Provedor que ali devotou suas energias e sonhos não fizeram mais que tentar construir alguma coisa em prol da sociedade.

Na realidade, penso que sou um bruto, insensível, que não me dói o coração o agravo de agressões injustas, mas que, permiti, honestamente, ver minha família sofrer por eu não ter atendido aos apelos de: “para com isso pai”, “fica mais em casa meu bem”, o que os amigos íntimos reforçaram.

Às vezes me acho verdadeiro “masoquista”, aquele que gosta de sofrer ou, como pensam alguns, seria interessado na política ou em apenas “aparecer”.

Aliás, se essa fosse a ideia, não seria masoquismo, seria louco mesmo, pois em sã razão não dá para exercer cargo que implica responsabilidades por atos de terceiros.

Mas, tudo bem, sou decré­pito e, como tal, somente venho pedir a oportunidade de dizer à sociedade como um todo, que, na situação atual que vivemos, procurem cuidar do que é seu, cuidar da Instituição que poderá lhe ser útil se ainda não foi, simplesmente não a desmerecendo por não a conhecer e, buscando conhece-la e interagir junto com ela para que ela tenha sobrevida e continue a salvar vidas.

Esse decrépito missivista, intransigente, não é dono da verdade, mas quem quiser a conhecer a verdade vá busca-la, ela não lhe “cai no colo” e, nem por isso uma pessoa pode se atribuir o direito de “supor” qual seja a verdade e denegrir a imagem alheia.

Aquele que ataca só pensa em dormir depois de saciado do “sangue” alheio, mas muitas vezes a sua insaciedade não lhe permite dormir e, ai morre pela boca vazia, sem qualquer conteúdo de dignidade.

Olímpia, 1 de outubro de 2015.

Mário Francisco Montini

 

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