26 de maio | 2019

Quem são os grandes nomes de nossa história?

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“É possível viver ou viver. Alguns passam os seus dias apenas lutando para sobreviver, numa escravidão histórica que vem desde que o homem resolveu dividir as terras e se eleger dono delas. Outros tentam ir além, sair do seu próprio casulo, tentar enxergar o mundo de maneira mais ampla. Destes, alguns conseguem inscrever seu nome na história, uns por conseguirem pensar socialmente, outros por querer mudar o mundo. Mas muito poucos conseguem realmente contribuir para a evolução de sua comunidade, amam o próximo, querem o melhor para todos, sem precisar abandonar os seus. Estes são os missionários da vida”.

Mestre Baba Zen Aranes.

GENTEM, …

… cada vez mais chego à conclusão que a igualdade não existe e que divisão de classes se dá, principalmente em razão da formação pessoal de cada um. Claro, todos os seres poderiam e mereceriam ter direito de escolher entre ser e não ser, com a chamada igualdade de oportunidades.

É CLARO …

… que a diversidade levaria cada um a seguir o próprio caminho, mas, mesmo sendo únicos, únicos caminhos poderiam ser construídos, quer dizer, mesmo que potenciali­dades diferentes fossem exercitadas e aprimoradas, muitos mais poderiam fazer a diferença no berço de cada sociedade.

NUM MUNDO …

… tão intrincado e tão complicado como o que vivemos atualmente, quem consegue fazer a diferença pra si mesmo, ou para os mais próximos, ou à própria família, já é uma dádiva. Entretanto, com certeza, enxergo que se todos tivessem à disposição às mesmas condições de saúde e educação, centenas e milhares de seres poderiam entrar para a história por conseguirem influenciar positivamente toda a sua comunidade.

TRADUZINDO …

… em miúdos, a realidade é que esta tal de vida é complicada e o que vale é a formatação inicial, a tal da educação recebida e entendida, pois irmão gêmeos criados pelos mesmos pais, com certeza, construirão verdades diferentes, serão totalmente diferentes.

NO ENTANTO, …

… se ambos tiverem a mesma oportunidade de aprendizado, de apreender, de conquistar a capacidade de transformar informação em conhecimento através da reflexão crítica, então, estes poderão decidir com maior embasa­men­to o que escolherão para ser e viver pelo resto de suas vidas.

ATUALMENTE, …

… os que conseguem ter esta oportunidade não chegam a 5 ou 10% no Brasil. E destes, um número pequeno escolhe pensar socialmente, evoluir em alguma área que possa fazer a diferença, que possa influenciar positivamente na vida dos seus concidadãos. Estes se tornam mitos, ou às vezes acabam reconhecidos pela história, quando os historiadores tentam reconstruir o passado e conseguem resgatar a importância daquele ser em sua época. Ambos, no entanto, geralmente ficam marcados pelo trabalho que prestam ou prestaram.

EXISTEM, …

… também aqueles que não pela educação formal, mas pela grande escola da vida, conseguem adquirir a tal da capacidade de aprender através da reflexão crítica. Geralmente, dentro de sua humildade, conseguem ouvir e vão enriquecendo o conhecimento com o choque de ideias, com a comparação, com a tentativa de enxergar sempre o que é melhor, não apenas para si, mas para todos. Tiram da prática, da experiência, a sua verdade social.

CLARO, …

… em escalas de maior ou menor envergadura, você, caro leitor, pode tentar enxergar quem você conhece que com o trabalho desenvolvido, de grande envergadura, ou que todos reconhecem, ou de formiguinha, ou mesmo de propagação do amor, do carinho, tão escassos atualmente, com certeza terá seus próprios exemplos de pessoas que conseguiram conquistar algo de importante ou influenciar de alguma forma os seus concidadãos.

É CLARO …

… que a grande preocupação neste exercício de reflexão é separar aqueles que realmente pensam socialmente daqueles que fingem pensar.

DENTRO DESTE …

… contexto é incrível notar que 99,99% dos políticos se enquadram nesta seara do fingimento do pensar social. Sinceramente, não conheço um que escape.

E OLHA …

… que o que este ser “elefarantonico”, quase “filhósofo”, está colocando no debate é apenas o tentar encontrar quem consegue fazer a diferença neste nosso mundo pequeno de “Olimpiã e Festança”.

PARA NÃO …

… magoar amigos, conhecidos, ou mesmo desconhecidos que poderiam se enquadrar neste arquétipo e mesmo não sendo tão rígido na questão do pensar em todos menos do que no próprio umbigo, ou mesmo, viver pelos outros, sem esquecer de viver para si mesmo, não consigo vislumbrar muitos que possam se enquadrar.

CLARO, …

… dos mais recentes que conheci e que vi em seus olhos que se realizavam com sua obra, sentiam orgulho de terem feito o que fizeram para o próximo, para o outro, para além do próprio umbigo, só consegui vislumbrar dois seres humanos e como tais, com seus defeitos, suas maneiras de ser que nunca tiveram o condão de agradar a todos, mas que fizeram e fazem independente de qualquer coisa, pois amam todos os seres como se fossem um coletivo, um tecido só com um nome feminino Olímpia.

AMBOS, …

… nem aqui nasceram, mas ao aqui aportarem adotaram este chão como sendo o que queriam fincar suas raízes.

UM …

… saiu de sua infância humilde para se transformar num grande empresário e visionário sonhador, com capacidade de transformar seus sonhos em realidade. Ao longo de sua vida, era fácil fazer esta distinção, pela jeito, pela voz, pelo amor que exalava quando sonhava com o que poderiam proporcionar seus sonhos para toda a coletividade.

ESTE, …

… com certeza, terá sua obra incrustada na história desta cidade e deverá ser lembrado por muitas e muitas décadas, pois conseguiu transformar um corruptela de coronéis e ditadores em um ponto de encontro de milhões que buscam a diversão, a emoção como forma de relaxamento e recomposição de energias.

O OUTRO …

… também pode ser questionado por quem não o conhece, por atitudes que lhe imputam ou pela sua própria maneira de ser, mas jamais pelo conjunto de sua obra voltada para a preservação da espécie, para o atendimento, o ouvir, o tentar tirar o ser humano daqueles momentos em que está em situação de inferioridade pelo descontrolar do corpo, pela disfunção deste mecanismo quase perfeito, mas que, ao fraquejar, pode levar ao último suspiro, ao perecimento.

POR VÁRIAS …

… vezes também sou testemunha daquele brilho nos olhos que só se vê em seres que exercem a missão do pensar social. Após ações bem sucedidas que salvaram vidas, que levaram horas e horas de trabalho, de apreensão, de angústia, de distancia da família.

NESTE SER …

… também vi a ânsia por apreender, por buscar saber, por viver incessantemente tentando evoluiu, conhecer mais, aprender mais. São livros e mais livros lidos, técnicas de cirurgias desenvolvidas, simpósios, cursos, atualização constante, mesmo beirando já os seus 70 incansáveis anos em que dedicou pelo menos dois terços a esta missão, a este sacerdócio que já salvou milhares de vidas.

ESTE TAMBÉM …

… vai ficar para a história, principalmente na lembrança daqueles que o tiveram ao seu lado nos momentos da mais sofrida lamúria humana, quando se beira o fenecer, quando se chega à beira do abismo.

José Salamargo, sem a pretensão de ser o dono da verdade, mas torcendo para que outros seres que façam a diferença surjam em nossa cidade e venham trazer um pouco mais de paz social e que façam também por este povo sofrido o que estes dois fizeram. É preciso escrever seus nomes?

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